Lula critica chanceler alemão por falta de imersão no Brasil e rebate críticas à Embraer

Lula critica chanceler alemão por falta de imersão em Belém. Presidente rebate declarações sobre estadia e questiona percepção distorcida do Brasil.

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou sua insatisfação com declarações feitas pelo chanceler alemão, em meados de dezembro de 2025, após o retorno da COP30. O ministro alemão, em uma conferência empresarial, expressou descontentamento com sua estadia em Belém (PA), limitando sua experiência à hospedagem em hotel.

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O presidente criticou a percepção distorcida do Brasil, destacando a falta de imersão na cultura local.

A Experiência em Belém

Lula comentou o episódio em Brasília, enfatizando que o chanceler alemão “não estava no Brasil”. O presidente descreveu a situação, mencionando a ausência de atividades típicas da cidade, como a compra de artesanato local, a degustação de cachaça ou a participação em danças tradicionais, ressaltando que a permanência se restringiu ao hotel.

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Ele concluiu que o ministro “teve, mas não teve, cara”.

Contexto Histórico e Reação

O presidente também relacionou a declaração do chanceler a uma visão histórica de subordinação do Brasil em relação a países desenvolvidos. Lula argumentou que, historicamente, a posição do Brasil é vista como a de um país “colonizado”, e que é necessário “reagir” para demonstrar que o Brasil “não deve nada” a outros países, possuindo “competência de sobra”.

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Comemorações e Críticas a Empresas Brasileiras

Em outro momento da fala, durante a inauguração da nova sede da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Lula celebrou a abertura de 508 novos mercados internacionais entre 2023 e 2025, um aumento significativo em relação ao período de 2019 a 2022.

O presidente também criticou duramente empresas brasileiras, especialmente companhias aéreas, por não priorizarem a compra de aeronaves da Embraer.

Segundo o presidente, a falta de demanda interna prejudica a geração de empregos e o avanço tecnológico no país. Ele enfatizou que o Brasil “produz para atender o mercado interno e a gente produz tão bem que a gente consegue atender às necessidades do mercado externo”.

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.

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