Lula convida Trump para jogar baralho

Não há clareza sobre a estratégia para lidar com Trump, e o Brasil não possui ferramentas para um jogo de blefe. Sobra a dependência da sorte.

25/07/2025 0:57

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Lula convida Trump para jogar baralho
(Imagem de reprodução da internet).

Diante das atrocidades cometidas pelo governo Trump com aliados, o Brasil se encontrava, até então, em uma espécie de… digamos… lama comum.

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Diversos outros países receberam cartas do presidente americano anunciando tarifas elevadas. Contudo, desde a imposição tarifária, o Brasil entrou em uma categoria particular. Uma situação isolada. E a razão é política.

O vice-presidente da República conversou com o secretário de Comércio americano. Contudo, não há nada sendo negociado. Empresários brasileiros e americanos dialogaram com diversos lobistas. Entretanto, até o momento, não chegaram à Casa Branca.

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E, se no âmbito comercial não há nada de relevante, a situação é pior no político.

O Departamento de Estado retomou a publicação de ataques ao juiz Alexandre de Moraes e em defesa de Jair Bolsonaro. Paralelamente, o presidente Lula, de um palanque, afirmou que quem não demonstra interesse em negociar é Donald Trump, devido ao fato de ele ainda não ter contatoado Lula.

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Empresários brasileiros e americanos afirmam o oposto: que o governo brasileiro não está em Washington, buscando a Casa Branca. O governo brasileiro se declara disposto a discutir questões de comércio, mas não de política.

Realmente, nenhum governo soberano aceitaria as exigências políticas do presidente americano.

Luiz Inácio Lula da Silva, como é comum, simplificou a crise com os Estados Unidos comparando-a a uma partida de truco, afirmando ter grande habilidade nesse jogo.

Não se estabelece de forma evidente a estratégia para lidar com Trump, e o Brasil não possui as ferramentas para um jogo de blefe. Sobra a dependência da sorte.

Fonte por: CNN Brasil

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.