Indicação de Jorge Messias ao STF é defendida por Jaques Wagner
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta terça-feira (21.out.2025) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “está convicto” sobre a indicação de Jorge Messias ao STF (Supremo Tribunal Federal). A declaração ocorreu após uma reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
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Alcolumbre é a favor da indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso. No entanto, Lula acredita que é mais vantajoso que Pacheco concorra ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2026.
Reunião entre Lula e Alcolumbre
A reunião entre Lula e Alcolumbre ocorreu na noite de segunda-feira (20.out) no Palácio da Alvorada. Wagner destacou que o encontro foi uma oportunidade para Alcolumbre “fazer sua torcida” pela indicação de Pacheco, que, segundo ele, teria uma melhor interlocução com o Congresso.
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Próximos passos na indicação
De acordo com o líder, Lula deve formalizar a indicação do Advogado Geral da União após retornar de sua viagem à Malásia e Indonésia, prevista para o dia 28 de outubro. “O Messias não é um homem que afronte ninguém, é uma pessoa que prestou serviços para mim e para a Dilma. Ele é conhecido no Supremo e tem realizado um trabalho positivo”, afirmou Wagner.
Antes de oficializar a indicação de Messias, Lula planeja realizar uma articulação política mais ampla para garantir que o processo de aprovação no Senado ocorra de forma rápida. Na segunda-feira (20.out), já houve um acerto com Alcolumbre, um dos políticos que mais sugere nomes para cargos na administração federal.
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Vitórias e expectativas
Nesta semana, Alcolumbre também obteve uma vitória com a liberação do Ibama para que a Petrobras inicie a exploração de petróleo na Margem Equatorial, o que beneficiará o Amapá. Se tudo ocorrer conforme o planejado, o nome de Messias deve ser anunciado na próxima semana, com o processo de aprovação no Senado sendo acelerado.
A expectativa é que a aprovação aconteça ainda em 2025, permitindo que o novo ministro da AGU tome posse no Supremo antes do recesso do Judiciário, que ocorre em meados de dezembro.