Lula comenta em evento sobre “COP da verdade” e adverte sobre a ameaça de colapso climático
Na reunião com o presidente do Panamá, o petista reiterou o convite para a conferência em Belém e assegurou a importância de um fundo de proteção das fl…
O presidente Lula (PT) declarou, em coletiva de imprensa acompanhado do presidente do Panamá, José Raúl Mulino, que a Conferência do Clima da ONU, a COP 30, que se realizará em novembro em Belém (PA), será “a COP da verdade” e “a COP da virada”.
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O petista afirmou que o encontro pode ser a última chance para o mundo evitar uma ruptura irreversível no sistema climático.
Com um moinho no Palácio do Planalto, Lula afirmou que a conferência deve revelar quais líderes estão realmente comprometidos com o combate às mudanças climáticas. “Se acreditamos no que a ciência demonstra, precisamos mudar nosso comportamento. Se não acreditamos, passaremos à história como os únicos animais capazes de destruir o próprio habitat, o planeta Terra.”
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O presidente ressaltou que Brasil e Panamá são países com grande biodiversidade e devem receber reconhecimento pelos serviços ambientais que oferecem ao planeta. Ele mencionou os impactos já observados em Panamá, incluindo o deslocamento de comunidades indígenas devido ao aumento do nível do mar.
Lula incentivou Mulino a participar do fundo “Florestas Tropicais para Sempre”, que será lançado na COP30. A iniciativa visa estabelecer um sistema de financiamento para a conservação das florestas tropicais, assunto central que o Brasil pretende conduzir nas negociações.
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Durante o encontro, Lula expressou seu apoio total à soberania panamenha diante das tentativas de interferência dos Estados Unidos, após as ameaças do presidente Donald Trump de retomar o controle do Canal do Panamá.
O petista declarou que “esforços de restabelecer antigas hegemonias desafiam a liberdade e a autodeterminação de nossos povos” e louvou a administração panamenha do canal, vista como eficiente e neutra no comércio internacional.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












