Lula busca resposta para tarifas elevadas envolvendo grupo que Trump detesta

Na situação atual da crise entre Brasil e Estados Unidos, o que está faltando ao país não é apoio externo, mas sim a definição de uma estratégia interna…

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(Imagem de reprodução da internet).

O Brasil procura apoio no grupo Brics para responder à recente tarifação imposta pelos Estados Unidos. A iniciativa começou com uma ligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e deverá ser seguida por outro contato, desta vez com o presidente da China, Xi Jinping.

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A China, que possui grande influência sobre o grupo, é vista por muitos como o líder genuíneo do BRICS – bloco que, embora inicialmente uma aliança de países em desenvolvimento, foi ampliado ao longo do tempo para atender primordialmente aos interesses comerciais, econômicos e políticos da China.

Atualmente, a China não liderou nenhuma articulação de resposta conjunta do BRICS contra medidas protecionistas, como as tarifas impostas durante o governo de Donald Trump. Da mesma forma, outros países do grupo – como a África do Sul e a Indonésia – também não buscaram, até o momento, construir uma reação coordenada nesse âmbito.

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A razão para essa inacção é simples: o Brics não está muito longe de constituir um bloco integrado, nos moldes da União Europeia, por exemplo. As profundas disparidades de interesses, bem como as diferentes realidades políticas e econômicas enfrentadas por seus membros, tornam extremamente difícil — para não dizer impossível — a adoção de ações conjuntas que vão além de declarações genéricas ou de intenções.

Diante da crise entre Brasil e Estados Unidos, o que falta ao país não é apoio externo, mas sim a definição de uma estratégia interna clara e consistente. As poucas vantagens obtidas até o momento em relação à tarifa americana se devem, em grande parte, à atuação de empresas dos próprios Estados Unidos, que também têm seus interesses comerciais afetados.

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É importante ressaltar que as exigências políticas feitas pela Casa Branca como condição para suspender as tarifas não podem ser aceitas por nenhum governo que se pretenda soberano. Ainda que o diálogo entre os dois países – inclusive na esfera comercial – pareça, por ora, bloqueado, é pouco provável que uma solução passe pelo Brics. Na realidade, a tendência é justamente o oposto.

Fonte por: CNN Brasil

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