Lula argumenta pela dissolução do G7, buscando manter apenas o G20

Para o chefe do Executivo, o grupo das 20 maiores economias apresenta maior “densidade humana” e “econômica”.

16/06/2025 23:21

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Lula argumenta pela dissolução do G7, buscando manter apenas o G20
(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu na segunda-feira (16.jun.2025) a extinção do G7 em favor do G20. Para o chefe do Executivo, o grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo possui maior relevância “humana” e “econômica”. Apesar de declarar que o grupo não precisava existir, afirmou que participa desde 2003 para não se recusar à “festa dos ricos”.

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Acredito que o G7, na realidade, não tem nem necessidade de existir. O G20 é mais representativo. O G20 eu acho que tem mais importância, tem mais densidade humana, tem mais densidade econômica.

Argumentou que a Rússia deveria retornar ao bloco, suspensa em 2014 após a anexação da Crimeia. “[O G7] existe desde 1975, desde a Crise do Petróleo. São os primos ricos que se reúnem, mas eles não querem parar de se reunir, mas eles estão no G20”, declarou.

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O G7 é um bloco composto pelas sete maiores economias do mundo. São eles: Itália, Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, juntamente com os países da União Europeia.

Presidentes do Brasil , México, Índia, África do Sul, Austrália, Arábia Saudita e Ucrânia foram convidados para participar da cúpula.

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Com o aumento das tensões entre Irã e Israel, o chefe do Executivo declarou ser um “homem que nasceu para a paz”, qualquer conflito o preocupa.

De acordo com a CNN, Lula foi questionado sobre a aprovação do requerimento de urgência do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 314 de 2025, que visa revogar o decreto do governo que elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), porém não ofereceu resposta.

Fonte por: Poder 360

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.