O presidente Lula (PT) reconheceu, no domingo 3, que a diplomacia impõe um “limite” no conflito com o presidente Donald Trump devido às tarifas.
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O governo precisa fazer o que deve fazer. Por exemplo, nesta disputa que estamos conduzindo agora, com a taxação dos Estados Unidos, tenho um limite do que posso dizer, não posso expressar tudo o que penso que deveria dizer, porque acredito que devemos falar aquilo que é necessário.
Na quinta-feira, 31, o presidente norte-americano assinou uma ordem executiva que altera e expande as tarifas recíprocas aplicadas a vários países, com efeito a partir de 7 de agosto.
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O Brasil apresentará a alíquota de 10% até 6 de agosto, quando serão adicionados 40 pontos percentuais, ou seja, 50%, em razão, sobretudo, do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado.
Lula e Trump ainda não tiveram uma conversa oficial. Na última sexta-feira, 1º, Trump afirmou à imprensa que Lula pode entrar em contato com ele “quando desejar”. Lula, por sua vez, tem insistido que o governo brasileiro permanece aberto ao diálogo.
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Estamos trabalhando no que queremos, vamos ajudar nossas empresas, defender nossos trabalhadores e, nesse sentido, quando houver vontade de negociar, as propostas estarão disponíveis. Aliás, já foram apresentadas propostas por Alckmin e por Mauro Vieira. Então, é exatamente isso. Continuarei da mesma forma, afirmou.
Não desejamos confusões. Assim, quem busca confusões conosco, pode saber que nós não queremos discutir. Não acreditem que nós temos receio.
Fonte por: Carta Capital