Lula afirma: “Reflita sobre a sua própria vida, não sobre a nossa”

O presidente dos Estados Unidos solicitou que Jair Bolsonaro fosse “deixado em paz”; o petista proferiu discurso após o encerramento da cúpula do Brics,…

07/07/2025 17:05

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Lula afirma: “Reflita sobre a sua própria vida, não sobre a nossa”
(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), não deve comentar sobre o Brasil, em declaração feita a jornalistas após a cúpula do Brics no Rio, em resposta à defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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“Não vou me pronunciar sobre a questão envolvendo Trump e Bolsonaro. Tenho assuntos mais relevantes para tratar do que isso. Este país tem leis, este país tem regras e este país tem um líder, o povo brasileiro. Portanto, cuide da sua vida, mas não da nossa”, declarou Lula.

O petista reagiu anteriormente, afirmando que não toleraria “interferência ou tutela de qualquer pessoa”. A declaração é uma resposta à publicação de Trump, que solicitou que Bolsonaro fosse deixado em paz.

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A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de qualquer pessoa. Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Principalmente, aqueles que atentam contra a liberdade e o estado de direito.

Trump declarou na rede social Truth Social que o Brasil está promovendo uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro.

O Brasil está cometendo uma atitude terrível em seu tratamento com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Eles não fizeram senão seguir atrás dele, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano! Ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo.

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O presidente dos EUA mantém aliança com Bolsonaro desde que ambos estiveram no poder. A publicação se refere a que Bolsonaro é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado e está inelegível até 2030.

A declaração de Trump ocorre também em um momento delicado da relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos. O governo norte-americano avalia aplicar a chamada Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras, o que abriria um novo patamar de tensão bilateral.

A norma possibilita a punição de pessoas acusadas de infringir direitos humanos, com penalidades graves como o bloqueio de bens e restrições a operações financeiras. Caso seja implementada, a medida poderia afetar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o incapacitar de atuar no sistema financeiro internacional, inclusive em bancos brasileiros com atuação nos Estados Unidos.

O povo brasileiro não tolerará o que está sendo feito com o ex-presidente. Estarei acompanhando de perto as acusações contra Jair Bolsonaro, sua família e seus apoiadores. A única instância decisiva é a eleição. PARE com as perseguições!

Fonte por: Poder 360

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.