Ao comentar a tarifização, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, em entrevista ao The New York Times publicada nesta quarta-feira (30), que aborda o tema com “seriedade”, porém isso não implica em “submissão”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Certifiquem-se de que estamos lidando com isso com a máxima seriedade. Mas seriedade não implica subserviência”, declarou Lula em sua primeira entrevista em 13 anos ao jornal.
Na última data de 9, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que aplicaria uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil a partir de 1º de agosto. Na ocasião, o líder norte-americano atribuiu a cobrança, além de uma relação que diz ser injusta com o país, a postura do STF (Supremo Tribunal Federal) com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
LEIA TAMBÉM!
Pesquisa: 51,6% dos baianos desaprovam governo Jerônimo; 44,9% aprovam
Tribunal decide afastamento de sete parlamentares devido a alterações nos “gastos eleitorais”
Lula aumenta sua popularidade após o aumento das tarifas e ocupa a primeira posição em todas as projeções para as eleições de 2026, aponta o Atlas
O então presidente Lula, em discursos e entrevistas, afirmou que Trump deveria respeitar a soberania brasileira e alegou que o chefe de Estado “não quer conversar”. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, viajou para os Estados Unidos para uma cúpula sobre a solução de dois Estados, mas não teve reuniões com autoridades americanas sobre a tarifação.
Uma delegação de senadores se encontra nos Estados Unidos para realizar reuniões com legisladores americanos e empresas, contudo, o impasse persiste a dois dias da implementação da tarifa.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Lula: Poder dos EUA não causa medo, mas preocupa
Luísa reconheceu o poder econômico e militar dos Estados Unidos, mas afirmou que isso não gera medo, e sim preocupação, durante a entrevista no Palácio da Alvorada.
O chefe de governo afirmou que o país jamais negociaria como se fosse um país pequeno em relação a um país grande.
Lula afirmou que, embora se reconheça o poder econômico, militar e tecnológico dos Estados Unidos, isso não o deixa com medo, mas sim preocupado.
Informações sobre Lourival Sant’Anna e Mariana Janjácomo, em Washington.
Fonte por: CNN Brasil