Lula afirma que o Brasil consegue prosperar sem a influência dos Estados Unidos e assegura que buscará novas parcerias
O chefe do executivo declarou que busca solucionar a alta tarifa por meio do diálogo, contudo, sem que haja revisão das políticas de Washington, o Brasi…
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que, caso os Estados Unidos não queiram adquirir produtos brasileiros, o governo buscará outros compradores.
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O presidente declarou que o comércio com os Estados Unidos não é fundamental para a sobrevivência do Brasil.
Precisamos defender o setor produtivo. É necessário buscar outros parceiros para adquirir nossos produtos. O comércio entre Brasil e Estados Unidos representa apenas 1,7% do PIB, não se trata de algo indispensável para nossa sobrevivência sem os EUA, afirmou Lula em entrevista à TV Record.
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Declarou que buscará solucionar o problema da tarifação por meio do diálogo e da negociação. Contudo, assegurou que o Brasil não renunciará à reciprocidade e, caso Trump não recue, buscará novos mercados.
O governo de um presidente tem duração limitada a quatro anos. Em breve, pode haver outro presidente que deseje negociar. E nós, enquanto isso, buscaremos novos parceiros.
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O presidente Trump anunciou na quarta-feira (9) que irá impor uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil. A nova alíquota terá início em 1º de agosto.
Na comunicação, o americano afirmou que o pagamento é necessário considerando a posição do STF (Supremo Tribunal Federal) em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Posteriormente, Lula divulgou resposta a Trump nas redes sociais e afirmou que as tarifas seriam respondidas “em consonância com a Lei brasileira de Reciprocidade Econômica”.
A Lei de Reciprocidade foi aprovada em abril deste ano, durante os primeiros anos do governo Trump. A legislação possibilita a contraposição de medidas comerciais contra nações que aplicarem sanções isoladas contra o Brasil, como as que foram recentemente propostas por Trump.
O governo de Lula também pretende recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio) em relação à decisão de Trump. A alegação do governo brasileiro é que não há motivação técnica para o imposto, uma vez que o déficit comercial é para o Brasil, e que ele desrespeita o princípio da concorrência igualitária.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.
