O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, na segunda-feira (7), durante a 17ª Cúpula do Brics, que os países do bloco não toleram mais existir em um cenário sob proteção.
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A fala ocorreu no Rio de Janeiro, onde o evento é realizado com liderança do Brasil.
“BRICS é uma nova maneira de promover o multilateralismo no mundo. Temos a convicção de que não se quer mais um mundo controlado. Não se quer mais a Guerra Fria. Não se quer mais desrespeito à soberania. Não se quer mais conflitos”, declarou Lula.
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A defesa do multilateralismo é uma das principais bandeiras da cúpula deste ano. Na declaração final, os países-membros expressaram “sérias preocupações” com o aumento do protecionismo global e com medidas unilaterais que afetam o comércio internacional, em referência indireta à guerra tarifária iniciada pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump.
Expressamos sérias preocupações em relação ao incremento de medidas tarifárias e não tarifárias unilaterais que comprometem o comércio e são incompatíveis com as normas da OMC.
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Ademais, Lula reiterou suas críticas à estrutura atual da ONU e defendeu uma reforma no Conselho de Segurança. “Estamos discutindo com profundidade a necessidade de mudanças estruturais, inclusive no estatuto da ONU. O mundo de 1945 ficou para trás”, afirmou o presidente.
Naquele domingo (6), ele já defendia a expansão do Conselho de Segurança, com a inclusão de membros permanentes da Ásia, da África, da América Latina e do Caribe. Atualmente, o órgão possui apenas cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.
Fonte por: CNN Brasil
