O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que os admiradores do nazismo e do fascismo não estão no BRICS. Em entrevista a jornalistas após a cúpula do bloco, no Rio, o petista declarou que o mundo não deseja um “imperador” controlando todos os países.
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Lula argumentava sobre a necessidade de criar um novo órgão multilateral ou promover uma mudança estrutural na ONU (Organização das Nações Unidas). Para isso, ele afirmava que seria preciso agir com base nos fatos geopolíticos atuais, e não aqueles de 1945 – quando encerrou-se a 2ª Guerra Mundial.
“Aquela realidade ficou no passado, os idealizadores daquele universo, do nazismo, do fascismo, não compõem o grupo dos BRICS. Os BRICS buscam fortalecer os processos democráticos, o processo multilateral, almejam a paz, o desenvolvimento e a participação social.”
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Toda a declaração de Lula foi uma defesa do multilateralismo: “O Brics é o novo jeito de a gente fazer o multilateralismo sobreviver no mundo. No Brics, a gente tem convicção de que a gente não quer mais um mundo tutelado. A gente não quer mais Guerra Fria. A gente não quer mais desrespeito à soberania”.
A declaração ocorreu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), ter ameaçado impor tarifas adicionais a nações associadas ao Brics. O republicano também defendeu Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. O norte-americano solicitou que o Brasil deixasse o ex-presidente em paz.
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Lula declarou que não tolerará “intervenção ou controle de qualquer pessoa”.
A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de qualquer pessoa. Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Principalmente, os que atentam contra a liberdade e o estado de direito.
Fonte por: Poder 360
