Lula afirma não desejar ser influenciado pelos Estados Unidos, em referência à tarifa imposta por Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta quinta-feira (17.jul.2025) que não pretende se afastar dos Estados Unidos, porém o Brasil não quer ser “refém” desse país norte-americano.

“Ninguém quer se separar dos EUA, ninguém quer ser livre deles. O que não queremos é ser reféns. Queremos liberdade para o comércio”, disse Lula em entrevista à CNN Internacional.

O petista afirma que o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), “não está interessado” em negociar as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

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A decisão de Trump.

Uma das principais alegações do presidente dos EUA é que as autoridades governamentais brasileiras estariam a “perseguir” o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Bolsonaro está sendo processado no STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições presidenciais de 2022, nas quais foi derrotado. Pode receber até 43 anos de prisão, se condenado.

Em retaliação à medida de Trump, Lula declarou que o Brasil não tolerará ser supervisionado por ninguém e que a elevação unilateral de tarifas sobre exportações brasileiras adotará a Lei da Reciprocidade Econômica (15.122 de 2025) como resposta à imposição.

O processo judicial contra os responsáveis pelo planejamento do golpe de Estado cabe exclusivamente à Justiça Brasileira e, por conseguinte, não está sujeito a qualquer tipo de interferência ou ameaça que viole a independência das instituições nacionais, declarou Lula em 9 de julho.

Fonte por: Poder 360