O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, na quarta-feira (25), que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “deveria ser mais chefe de Estado”.

Em meio a esse cenário complexo, com um país de porte semelhante ao dos Estados Unidos, que deveria priorizar o diárefletir sobre o que dizer, reduzir a influência da internet e focar nas funções de chefe de Estado, o presidente afirmou que se deve pensar mais no comércio livre, no multilateralismo e na promoção da paz.

E o que se observa diariamente na mídia: a necessidade de uma manchete infeliz. Já tivemos presidentes assim. O que menos importa é a verdade, o interesse do país. O que mais interessa são interesses escusos, pequenos. Toda vez que temos uma divergência entre vários setores que estão disputando uma determinada coisa neste país, não vamos atender nem aqueles que estão na extrema direita nem aqueles que estão na extrema esquerda, vamos atender o caminho do meio.

As críticas surgiram na cerimônia de anúncio do aumento da mistura obrigatória de biocombustível na gasolina e no diesel, com o objetivo de evitar a variação do preço do petróleo no mercado internacional.

Na última segunda-feira (23), Trump solicitou que os preços do petróleo permanecessem baixos diante das preocupações de que os conflitos no Oriente Médio possam resultar em um aumento dos preços.

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“Todos, mantenham o preço do petróleo baixo, estou observando! Vocês estão fazendo o jogo do inimigo, não façam isso”, escreveu ele na rede social Thruth Social.

Lula reiterou o argumento favorável à exploração de petróleo na bacia marinha de paralela, região entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, vista como um novo recurso petrolífero e de gás natural.

“Ninguém vai me dizer que não vamos explorar petróleo na margem equatorial. Vamos tratar com muita seriedade. Queremos pesquisar, verificar se existe e, se houver, vamos tratá-lo, pois será o uso do petróleo que vai garantir o financiamento para realizar a transição ecológica”, declarou o presidente.

Fonte por: CNN Brasil