Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera em todos os cenários de 1º turno, conforme pesquisa Quaest divulgada nesta 5ª feira (17.jul.2025). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo inelegível, é o nome mais forte da direita para disputar um eventual 2º turno contra o petista. Ele é seguido por Michelle Bolsonaro, pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicano), e pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
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Em um possível segundo turno, Lula derrotaria todos os oponentes, exceto Tarcísio, com quem estaria tecnicamente empatado.
A Quaest realizou uma pesquisa encomendada pela Genial Investimentos. Foram entrevistadas 2.004 pessoas com 16 anos ou mais em todo o Brasil, entre os dias 10 e 14 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A íntegra (PDF – 4 MB) está disponível.
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No primeiro turno, Lula possui 32% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro registra 26%.
Se Bolsonaro permanecer inelegível e for substituído por Michelle, o presidente alcançaria 30% em relação a 19% da ex-primeira-dama.
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Lula possui 32% das intenções de voto, em comparação com 15% de Tarcísio.
A Quaest simulou 8 cenários para um possível 2º turno. Além de Bolsonaro, Michelle, Eduardo e Tarcísio, Lula foi testado contra:
Lula mantém-se acima de 40% nas pesquisas de intenção de voto.
Agregados, esses resultados indicam o limite superior e inferior de cada grupo político neste momento. Lula varia de 30%, nas simulações de 1º turno, a 43%, nas simulações de 2º turno, enquanto o Bolsonarismo varia de 15%, nas simulações de 1º turno, a 37%, nas simulações de 2º turno.
Em maio, Lula e Bolsonaro apresentavam igualdade numérica, com 41% das intenções de voto para cada um. Em junho, o petista alcançou 43% e o ex-presidente registrou 37%.
Nunes mencionou “efeitos negativos da associação de Bolsonaro” à tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano) sobre produtos brasileiros para justificar o afastamento do ex-presidente.
De acordo com o diretor da Quaest, Tarcísio de Freitas, também sofreu impacto devido à ação de Trump. Lula manteve os 41% de intenção de votos em um possível segundo turno contra o governador paulista, que caiu de 40% em maio para 37% em julho.
Ainda assim, ambos permanecem tecnicamente iguais.
Michelle Bolsonaro apresentava resultado empatado com Lula, dentro da margem de erro da pesquisa de maio. Atualmente, perderia para o presidente.
Eduardo Bolsonaro também se retratou. Nunes afirmou que, “apesar da visibilidade internacional com o tarifário de Trump”, ele “não transformou o protagonismo em ganhos eleitorais”.
Os demais cenários testados:
Fonte por: Poder 360