O filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé declarou que “o movimento bolsonarista tem destruído a capacidade de se fazer uma crítica ao monopólio que o PT [Partido dos Trabalhadores] tem no país”, classificando-o como um elemento que “apenas atrapalha”.
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A declaração foi feita durante sua participação no programa “WW Especial”, da CNN, que debatia se a democracia brasileira necessita de salvadores.
Pondeña manifestou preocupação com a persistência de figuras políticas já conhecidas, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontando que tal situação indica que “a democracia precisa ser salva”.
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Quando observo pessoas com capacidade, experiência e envolvimento no debate público que almejam que Lula seja candidato em 2026, tenho a impressão de que a democracia precisa ser defendida, similar àqueles que insistem em considerar Bolsonaro como uma figura relevante.
Para o filósofo, a solução real para a polarização política contemporânea estaria no advento de novas lideranças que se afastassem dos padrões já consolidados.
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Se surgisse algum candidato, seja de direita, seja de esquerda, que dissociasse-se desses dois polos representados por Lula e Bolsonaro, talvez alcançasse-se uma qualidade de liderança política menos comprometida como a que se observa atualmente.
As críticas de Pondé se dirigiram ao Poder Legislativo, que, segundo sua análise, prioriza interesses particulares em vez do interesse público.
Ele também criticou o que ocorre no âmbito legislativo, que por vezes transmite a impressão de estar mais preocupado consigo mesmo e com seus interesses, sem demonstrar grande preocupação com o país ou com questões relevantes.
O autor também expressou seu pesar diante do cenário político contemporâneo, que se ressoa em um confronto entre apoiadores de Bolsonaro e petistas, considerando que “o país está indo para o buraco”.
Por fim, Pondé chamou a atenção para o STF (Supremo Tribunal Federal), alertando sobre os riscos da excessiva exposição que a Corte tem recebido nos últimos tempos. Ele enfatizou que essa visibilidade pode comprometer a confiança pública na instituição.
Recentemente, o STF recebeu muita atenção. E sabemos que quando alguma instituição de poder é excessivamente exposta, a credibilidade começa a diminuir e as pessoas percebem que a situação pode não ser tão estável como aparenta.
Fonte por: CNN Brasil