O Museu do Louvre reabriu suas portas ao público na quarta-feira, 22 de outubro de 2025, três dias após o roubo de oito joias históricas da coroa francesa. O incidente ocorreu no domingo, 19 de outubro de 2025, levando ao fechamento temporário da instituição.
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A Galeria Apollo, onde as peças estavam expostas, permanece interditada para investigações.
Uma das nove joias roubadas, a coroa da imperatriz Eugênia, foi encontrada danificada em uma rua próxima ao museu. Esta peça histórica, que pertenceu à mulher de Napoleão III, contém 1.354 diamantes e 56 esmeraldas em sua composição.
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O valor total das peças subtraídas foi estimado em 88 milhões de euros, o que corresponde a cerca de R$ 556 milhões.
Na reabertura do museu, uma multidão formou filas do lado de fora do museu, aguardando para entrar. Lá dentro, visitantes podem ser vistos passeando pelas galerias e admirando as obras de arte em exposição.
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A Jirs (Jurisdição Especializada Inter-regional) de Paris coordena as investigações sobre o caso, com a participação de aproximadamente 100 investigadores dedicados a esclarecer as circunstâncias do roubo e recuperar as peças desaparecidas.
Segundo o jornal Le Figaro, Laurence des Cars, diretora e curadora do Louvre desde 2021, apresentou pedido de renúncia depois do incidente. O presidente da França, Emmanuel Macron, do partido Renascimento (centro), rejeitou a solicitação e manifestou apoio à gestora.
Localizado no centro de Paris, o Louvre representa um dos principais pontos turísticos e culturais da capital francesa. A galeria de Apolo, reconstruída pelo rei Luís XIV (1638-1715) após um incêndio, abriga joias como coroas, diamantes e colares.
Um dos destaques é o diamante conhecido como Regent, de 140 quilates, considerado um dos mais famosos do mundo. Foi encontrado em 1698 na Índia.
O Museu do Louvre, que abriga obras de arte mundialmente famosas, como a “Mona Lisa” de Leonardo da Vinci (1452-1519), recebe mais de 8 milhões de visitantes por ano, segundo a agência France-Presse.
