Loja da Apple foi alvo de invasão durante manifestações em Los Angeles

Grupos de manifestantes invadiram e depredaram uma loja da Apple em Los Angeles (EUA) na noite de segunda-feira (9.jun.2025). O ato ocorreu em decorrência dos protestos na Califórnia contra as operações de deportação conduzidas pelo ICE (Immigration and Customs Enforcement, o departamento de imigração e controle de alfândega dos EUA).

As ocorrências provocaram que o governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano) enviasse 2.000 soldados da Guarda Nacional e, em seguida, centenas de fuzileiros navais para a área.

Indivíduos encapuzados e mascarados invadiram a loja da Apple em Los Angeles.

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Assista.

Loja da Apple no centro de Los Angeles sendo invadida esta noite.

Brendan Gutenschwager (@BGOnTheScene) 10 de junho de 2025

As manifestações iniciaram no final da semana passada, quando manifestantes buscaram impedir que agentes do ICE conduzissem operações de deportação na cidade. As manifestações têm se intensificado nos últimos dias.

Além da Apple, outros comércios de Los Angeles foram invadidos e arrombados, incluindo uma loja da Adidas e pequenos restaurantes. As autoridades ainda não divulgaram informações sobre o número total de estabelecimentos atingidos ou a magnitude dos prejuízos.

Trump justificou a intervenção na situação. Na terça-feira (10.jun), ele afirmou que, sem a assistência federal, “Los Angeles estaria em chamas”. A declaração ocorreu durante a celebração do 250º aniversário da criação do Exército norte-americano.

O presidente dos EUA acusou o governador da Califórnia, Gavin Newsom (Partido Democrata), e a prefeita de Los Angeles, Karen Bass (Partido Democrata), de remunerar indivíduos “insurrecionistas” para “anular a lei” e auxiliar na ocupação da cidade por “criminosos invasores”.

Trump voltou a acusar Newsom e Bass de serem “incompetentes” e criticou a atuação do governo local para controlar protestos contra as medidas anti-imigração do Executivo. O governador e a prefeita afirmaram que a ajuda de Trump não era necessária e tinha motivações políticas.

Devido à decisão do Executivo, Newsom e o procurador-geral do Estado, Rob Bonta, entraram com uma ação judicial contra o presidente Trump e o secretário de Defesa, Pete Hegseth. Segue a íntegra da ação judicial (PDF – 373 kB, em inglês).

Fonte por: Poder 360