Livre Mercado organiza apoio à Proposta de Emenda que extingue o Imposto sobre Operações Financeiras

A proposta extingue a lei que instituiu o imposto e o respectivo dispositivo constitucional; o texto foi desenvolvido em razão do incremento nas alíquotas divulgado pelo governo.

06/06/2025 12:49

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Livre Mercado organiza apoio à Proposta de Emenda que extingue o Imposto sobre Operações Financeiras

A Comissão Parlamentar pelo Livre Mercado busca apoio no Congresso Nacional para propor uma Emenda à Constituição que vise à extinção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

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Para ser protocolada, é necessário o apoio de pelo menos 171 deputados – um terço da composição da Câmara.

A CNN apurou que o texto ficou disponível no sistema interno da Câmara nesta sexta-feira (6) e está na fase inicial de recolhimento de assinaturas dos deputados.

O aumento das alíquotas do IOF, anunciado pelo governo, levou à elaboração da proposta. A equipe econômica, contudo, analisa alternativas e ainda deve apresentar possíveis soluções para os líderes partidários.

A Proposta de Emenda extingue a disposição que instituiu o IOF, em 1966, e também a lei de 1994, que autorizava o Poder Executivo a redefinir as alíquotas do imposto em consonância com as políticas monetária, cambial e fiscal.

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A Proposta de Emenda suprime da Constituição a competência da União de instituir impostos sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos e valores mobiliários.

A Frente pelo Livre Mercado é coordenada pela deputada Carol De Toni (PL-SC), que também é líder da minoria na Câmara. Ela é autora da Proposta de Emenda à Constituição e defende que o IOF tem sido “desvirtuado para fins meramente fiscais”.

O aumento anunciado pelo governo provoca insegurança jurídica e afeta negativamente a economia, elevando o custo do crédito e desestimulando os investimentos.

A justificativa da PEC visa diminuir a tributação sobre operações financeiras, proporcionar maior segurança para investidores e adequar o sistema tributário brasileiro a padrões contemporâneos de governança.

Abandonar definitivamente o uso arrecadório do IOF é não apenas desejável, mas urgente para garantir confiança institucional e sustentabilidade fiscal de longo prazo, afirmou a deputada Carol De Toni na justificativa do texto.

Após sua apresentação formal, a matéria poderá iniciar o processo de tramitação e receberá um parecer do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.