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Literatura migrante: a ‘retirança’ do pernambucano Marcelino Freire

Marcelino Freire discorre sobre o processo migratório que caracterizou sua trajetória na literatura brasileira.

Por: Júlia Mendes

19/07/2025 13:05

5 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

“Minha palavra nunca está no mesmo lugar” é uma frase do escritor pernambucano Marcelino Freire que resume uma característica presente em sua literatura: a “retirança”, termo utilizado pelo poeta para expressar o caráter migratório que atravessa sua escrita.

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Marcelino Freire nasceu em Seridânia, Pernambuco, porém reside em São Paulo desde 1991. É autor de diversos livros de contos, incluindo “Ângua de Sangue” e “Contos Negreiros”, que recebeu o Prêmio Jabuti 2006, na categoria “Melhor Livro de Contos”.

No programa Bem Viver, do Brasil de Fato, Marcelino Freire discorre sobre sua trajetória na literatura brasileira, seu novo romance “Escalavra” e o Festival Literário Elos da Língua, realizado em São Francisco Xavier.

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Começo com uma palavra e vejo que elas se movem, realizando esse processo migratório que minha família fez. Minha palavra nunca está no mesmo lugar. Acredito que isso porque eu também nunca estive no mesmo lugar. Eu pensava que ia ficar em Sertã, fui para Paulo Afonso, quando eu pensava que ia ficar em Paulo Afonso, fui para o Recife, quando eu pensava que ia ficar no Recife, estou em São Paulo. Há uma coisa migratória ali, uma “retirada” que eu acho que a minha palavra tem.

Diante da sua experiência migratória, Marcelino relata também seu relacionamento de longa data com a cidade de São Francisco Xavier, distrito de São José dos Campos, São Paulo. A paisagem e atmosfera da cidade serviram de inspiração para a escrita de seu mais recente livro, o romance intitulado “Escalavra”, escrito inteiramente na cidade.

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Essa cidade absorve a pessoa por completo, o que para mim era essencial, principalmente em meio à agitação de São Paulo, de uma vida repleta de viagens, de correr de um lado para o outro. Ali encontro esse espaço do silêncio, esse lugar para me encantar, para poder expressar essas palavras. As palavras nos ajudam. Me apoio nelas e escrevo.

O romance “Escalavra” narra a história de um pai e um filho, cuja relação é caracterizada pelo silêncio entre eles. O autor revisita as memórias de sua infância e do vínculo com seu próprio pai para estabelecer a base deste “romance megalítico”. Nesse relacionamento de silêncio denso, como grandes blocos de pedra, as palavras são aprisionadas, no sentido da fricção e do estresse entre elas. “Escalvar é deixar a pele exposta, friccionar uma pele na outra, uma pedra na outra”, explica Marcelino.

O Festival Elos da Língua – Além da calmaria para escrever seus livros e oferecer oficinas literárias, outra forte conexão de Marcelino Freire com a cidade de São Francisco Xavier é por meio do Festival Literário Elos da Língua, que este ano realizou sua quarta edição no início de junho e contou com a curadoria do escritor.

O festival literário, com o tema “Toda Palavra Lavra”, homenageou a produção de escritores e escritoras, artistas, mestres e mestras da linguagem, e evidenciou o entrelaçamento entre a comunidade, a natureza e o papel da literatura como agente de transformação social. Reconheceu a semeadura e o cultivo de iniciativas independentes e ações literárias que impulsionam e transformam a sociedade, como os clubes de livros e de leitura que ocorrem, sobretudo, em espaços reduzidos.

A programação incluiu ainda uma homenagem ao poeta pernambucano Jobalo, falecido no ano anterior e responsável pelo verso “Toda palavra lavra, toda palavra colhe, toda palavra pede, toda palavra pode”, que ilustra o processo de semear e cultivar a palavra proposto pelo festival Elos da Língua.

A população acolheu o festival e demonstrou que a literatura está viva em São Francisco Xavier. “A cidade sempre acolhe a literatura e as artes, mas neste ano, esta quarta edição foi um envolvimento completo. Seus moradores, seus comerciantes, os donos da pousada, as pessoas, as crianças, as escolas, os professores, as mestras, os mestres, muita gente abraçando e sentindo que a festa é verdadeiramente da cidade”, comenta Marcelino.

E tem mais…

O Bem Viver também inclui o Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), que une saberes tradicionais do campo e estudos acadêmicos para estimular a produção científica e discutir políticas públicas em prol da sustentabilidade. O evento acontecerá em Juazeiro (BA) em outubro deste ano.

Na capital cubana, do outro lado do Atlântico, houve dias de intensa musicalidade. O Festival Internacional de Piano Musicalia 2025 transformou Havana em um palco amplo, onde jovens talentos e pianistas experientes se uniram em uma sinfonia de sentimentos e renovação.

Também traz receitas com a chef Gema Soto e muito mais, veja!

Fonte por: Brasil de Fato

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EscritorLiteraturaMarcelino FreireRetirançaSão Paulo
Foto do Júlia Mendes

Autor(a):

Júlia Mendes

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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