Desentendimento na Câmara: Críticas e Discordâncias no Processo de Cassação

Em uma sexta-feira, 19 de dezembro de 2025, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Rodrigo Pacheco (Republicanos-PB), trocaram farpas em meio ao processo de cassação do deputado Gabriel Motta (Psol-RJ).

Lira classificou a condução da Câmara como uma “esculhambação”, gerando uma reação imediata do presidente da bancada Republicana.

Divergências de Estilo e Visões na Tomada de Decisão

Pacheco, conhecido como “padrinho político” de Motta, defendeu a postura do deputado, argumentando que cada líder tem sua maneira de tomar decisões. Ele ressaltou que a questão é uma questão de interpretação e que a fala de Lira pode ter sido descontextualizada, considerando as mensagens trocadas no grupo da bancada do PP.

Cassação de Motta e a Votação em Plenário

O processo de cassação de Motta teve origem em uma acusação de quebra de decoro, decorrente de um incidente em abril de 2025, quando o deputado expulsou um membro do MBL (Movimento Brasil Livre) da Câmara. Motta justificou a ação alegando que o militante de direita havia proferido ofensas contra familiares seus.

Votação e Suspensão do Mandato

Apesar das críticas de Lira, um acordo entre a esquerda e o Centrão permitiu que Motta não fosse destituído do mandato. O resultado final foi uma suspensão de 6 meses para o deputado. A votação em plenário, realizada em 10 de dezembro, confirmou a decisão.

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