O deputado Arthur Lira (PP-AL) declarou que dificilmente permanecerá como está o projeto do plano do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de compensar a ampliação da isenção do Imposto de Renda com cobrança maior dos mais ricos. Relator do tema na Câmara, ele promete uma primeira versão de seu texto para o final de junho.
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Provavelmente a compensação não será como o governo propôs. Provavelmente ela não se sustentará porque não temos sequer os números, afirmou o ex-presidente da Câmara em um evento do Esfera Brasil, um think tank de empresários. “Não podemos fazer aferição do que aquilo ali suporta, do que aquilo ali é justo, do que aquilo ali é correto”, complementou.
Após a reforma tributária voltada ao consumo em 2023, o governo propôs ao Congresso em 2025 uma reforma do Imposto de Renda, que isenta a renda até R$ 5.000. A compensação da queda na arrecadação, conforme projeções do Ministério da Fazenda, será realizada por meio de taxas adicionais para os contribuintes com renda superior a R$ 50.000.
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Lira também defendeu um “recall” das reformas trabalhista, aprovada em 2017 no governo Michel Temer (MDB), e da Previdência, aprovada em 2019 no governo Jair Bolsonaro (PL). Segundo o deputado, sem isso o governo vai ficar em 2 anos sem nenhum espaço no Orçamento para investir.
O ex-presidente da Câmara reduziu a importância dos valores investidos por meio de emendas parlamentares. O orçamento de 2025 foi aprovado com R$ 50 bilhões destinados a gastos sugeridos por deputados e senadores.
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Fonte por: Poder 360