Líderes políticos denunciam a elevação da taxa Selic para 15%, o patamar mais elevado desde 2006

A alta de 0,25 ponto percentual na Selic, comunicada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) na quarta-feira (18.jun.2025), foi alvo de críticas. A taxa subiu de 14,75% ao ano para 15% ao ano, em decisão unânime.

O parlamentar de direita, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ironizou a decisão. Ele declarou ser mais um “presunto de Lula para a população brasileira”. Já o deputado federal André Fernandes (PL-CE) afirmou: “Vamos ver quem a esquerda vai culpar agora”.

Atualmente, a composição do Copom é majoritariamente formada por indicados por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

Apoiadores de Lula criticaram nas redes sociais o aumento da Selic. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), declarou que a taxa é “indecente” e que “não se pode aceitar o novo aumento como normal”.

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A principal crítica da gestão de Campos Neto perante o Banco Central, apresentada pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, ainda não foi respondida.

A taxa básica de juros está no nível mais elevado desde junho de 2006, quando atingia 15,25% ao ano. Lula encontrava-se na fase final de seu primeiro mandato naquele ano.

Esta é a sétima alta consecutiva implementada pelo Banco Central. Contudo, o ritmo de elevação desacelerou. Na reunião anterior, o Copom aumentou a taxa em 0,50 ponto percentual.

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Fonte por: Poder 360