Líderes europeus fazem apelo para continuar a pressão sobre a Rússia antes da cúpula Trump-Putin

Moscou exige que a Ucrânia ceda quatro regiões com controle limitado, ao mesmo tempo em que Kiev declara que as condições são inaceitáveis; chefes de Es…

10/08/2025 12:17

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Líderes europeus fazem apelo para continuar a pressão sobre a Rússia antes da cúpula Trump-Putin
(Imagem de reprodução da internet).

Cúpula no Alasca

Os líderes europeus solicitaram, no domingo (10), que se mantenha a pressão sobre a Rússia para alcançar a paz e reiteraram seu apoio à Ucrânia, antecedendo uma cúpula entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump.

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O encontro entre os presidentes da Rússia e dos Estados Unidos está previsto para o dia 15 de agosto no Alasca, em razão dos esforços de Trump para encontrar uma solução para o conflito que teve início em fevereiro de 2022, com a invasão russa à Ucrânia.

A reunião ocorrerá sem a presença do líder ucraniano, Volodimir Zelensky, que insiste em participar das negociações.

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Os líderes europeus anunciaram, no domingo, que somente uma estratégia que envolva diplomacia ativa, o apoio à Ucrânia e a pressão sobre a Federação Russa poderá encerrar a guerra entre Ucrânia e Rússia.

Aclamaram o esforço do presidente Trump para impedir o genocídio na Ucrânia e estão preparados para apoiar essa iniciativa no plano diplomático, além de assegurar seu significativo apoio militar e financeiro à Ucrânia, e também manter e aplicar sanções restritivas contra a Federação Russa.

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Entre os signatários da declaração estão o presidente francês Emmanuel Macron, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, o chanceler alemão Friedrich Merz, os primeiros-ministros poloneses Donald Tusk e o britânico Keir Starmer, além da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Luiz Inácio Lula da Silva dialogou por telefone no sábado com Vladimir Putin, manifestando a vontade do Brasil em promover uma solução pacífica. Putin agradeceu a Lula por seu “compromisso e atenção ao assunto”, conforme comunicado pela Presidência brasileira.

As três rodadas de negociações entre Rússia e Ucrânia, que ocorreram neste ano, não alcançaram resultados positivos, e ainda não se sabe se uma cúpula poderá promover a aproximação em direção à paz.

A invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, resultou em dezenas de milhares de mortos, milhões de deslocados e extensos prejuízos.

Putin recusou os repetidos pedidos dos Estados Unidos, da Europa e da Ucrânia para que decretasse um fim à guerra.

A reunião entre o então presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente russo Vladimir Putin em Genebra, em junho de 2021, representaria o primeiro encontro entre os dois chefes de estado durante o exercício do cargo. A ocasião ocorreria no território do Alasca, que a Rússia havia vendido aos Estados Unidos em 1867.

Trump e Putin se reuniram pela última vez em 2019, em uma cúpula do G20 no Japão, durante o primeiro mandato do americano, embora tenham conversado por telefone em diversas ocasiões desde janeiro.

Após mais de três anos de combates, as posições ucranianas e russas permanecem incompatíveis.

Os combates e assassinatos no campo de batalha persistem, com lançamentos mútuos de drones durante a noite, e o Exército russo prossegue com avanço no leste contra um oponente com menor número e equipamento inferior.

No Leste de Donetsk, quatro indivíduos faleceram no sábado após ataques russos e mais duas na região de Kherson, no sul, segundo as autoridades locais. Os incidentes resultaram em aproximadamente vinte feridos.

Para resolver o conflito, Moscou exige que a Ucrânia ceda quatro regiões parcialmente ocupadas (Donbass, Zaporizhzhia e Kherson), além da Crimeia, incorporada em 2014, e que deixe de fornecer armamentos do Ocidente e de se associar à OTAN.

A Ucrânia considera inaceitáveis essas condições, que incluem a retirada das tropas russas de seu território e garantias de segurança ocidentais. Isso compreendia o aumento do fornecimento de armas e o envio de um contingente europeu, o que a Rússia se opunha.

Fonte por: Carta Capital

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