Na próxima segunda-feira (16), os líderes europeus divulgaram uma declaração conjunta após as reuniões entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca.

Declararam que a próxima etapa consiste em novas negociações, agora com a participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Além disso, comentaram o encontro dos líderes mundiais na sexta-feira (15), com a maioria manifestando otimismo em relação aos esforços dos EUA para finalizar a guerra.

Kaja Kallas, vice-presidente da Comissão Europeia, declarou no X: “A decisão do presidente Trump de chegar a um acordo de paz é vital. A União Europeia e nossos parceiros europeus trabalharam em coordenação com o presidente Trump antes da reunião no Alasca. Contudo, a realidade é que a Rússia não tem intenção de encerrar esta guerra tão cedo.”

A Comissão Europeia, através de Ursula von der Leyen, escreveu no X: “Agradecemos ao @Potus (presidente dos EUA) pela atualização sobre as discussões no Alasca. A União Europeia está trabalhando em estreita colaboração com @ZelenskyyUA e os Estados Unidos para alcançar uma paz justa e duradoura. Garantias de segurança sólidas que protejam os interesses vitais de segurança da Ucrânia e da Europa são essenciais.”

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O presidente da Finlândia, Alexander Stubb, escreveu no X: “Agradeço, @Potus, por nos informar sobre suas discussões no Alasca. Garantias de segurança robustas e confiáveis para a Ucrânia são um elemento fundamental para uma paz duradoura.”

Wolfgang Ischinger, ex-embaixador alemão nos EUA, escreveu no X: “Alasca: Putin teve seu momento de tapete vermelho com Trump, enquanto Trump não obteve nada. Como temido: sem cessar-fogo, sem paz. Nenhum progresso real – um claro 1 a 0 para Putin – sem novas sanções. Para os ucranianos: nada. Para a Europa: profundamente decepcionante.”

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, declarou em comunicado: “Finalmente se apresentou uma oportunidade de abordar a paz na Ucrânia. A Itália está desempenhando seu papel, em conjunto com seus parceiros ocidentais.”

Espin Barth Eide, Ministro das Relações Exteriores da Noruega, declarou a repórteres em Oslo: “O presidente Putin da Rússia reiterou argumentos conhecidos, como a ênfase nas chamadas ‘causas profundas’ da guerra, que é o código para a justificativa russa para a invasão ilegal da Ucrânia. Nossa visão é clara: é importante que continuemos a pressionar a Rússia, e até mesmo aumentá-la, para dar um sinal claro à Rússia de que ela deve pagar o preço.”

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou: “Saudamos a abertura dos Estados Unidos, juntamente com a Europa, em oferecer garantias de segurança robustas à Ucrânia como parte de qualquer acordo. Este é um avanço significativo e será fundamental para dissuadir Putin de recuar em busca de mais.”

O presidente da França, Emmanuel Macron, declarou no X: “Manteremos o trabalho em colaboração com @POTUS e o presidente @ZelenskyyUa para proteger nossos interesses em um espírito de unidade e responsabilidade. A França permanece firmemente ao lado da Ucrânia.”

Fonte por: CNN Brasil