Líderes do partido de Netanyahu solicitam a anexação da Cisjordânia
A petição destacou as recentes vitórias de Israel contra o Irã e seus aliados, bem como a oportunidade proporcionada pela parceria com os Estados Unidos.

Os ministros do partido Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, solicitaram nesta quarta-feira (2) que Israel anexe a Cisjordânia antes do encerramento do Knesset, o Parlamento israelense, no final do mês.
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Foi divulgada uma petição antecedendo a reunião de Netanyahu com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na próxima semana, na qual as discussões devem abordar um possível cessar-fogo de 60 dias em Gaza e um acordo de libertação de reféns com o Hamas.
A petição foi assinada por 15 ministros do governo e por Amir Ohana, presidente do Knesset. Não houve resposta imediata do gabinete do primeiro-ministro.
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O ministro de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, que mantém forte ligação com Netanyahu, não assinou a petição. Ele está em Washington desde segunda-feira (30) para discutir o Irã e Gaza.
Nós, ministros e membros do Knesset, solicitamos a aplicação imediata da soberania e da lei israelense na Judeia e na Samaria.
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A denúncia mencionou as recentes vitórias de Israel contra o Irã e seus aliados, bem como a chance proporcionada pela parceria estratégica com os Estados Unidos e o apoio de Trump.
O documento sustenta que o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra Israel evidenciou que a existência de blocos de assentamentos judaicos e o estabelecimento de um Estado palestino constituem uma ameaça existencial para Israel.
A tarefa deve ser finalizada, a ameaça existencial deve ser eliminada do interior de Israel e mais um massacre no coração do país deve ser evitado.
A maioria dos países considera os assentamentos judaicos na Cisjordânia, frequentemente dividindo as comunidades palestinas, como uma violação do direito internacional.
Com o progresso dos estabelecimentos e das investidas israelenses, a Cisjordânia se torna mais fragmentada, comprometendo ainda mais as chances de um território onde os palestinos pudessem estabelecer um Estado soberano, conforme há muito almejado na resolução do Oriente Médio.
Os políticos israelenses que apoiam os assentamentos foram incentivados pelo retorno da Casa Branca, que propôs que os palestinos abandonassem Gaza, uma sugestão amplamente criticada no Oriente Médio e em outros lugares.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.