Governos de direita mantiveram postura diplomática e evitaram confrontos diretos com o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), mesmo após ele publicar mensagem nas redes sociais o chamando de “ratos”. A análise é do analista de Política Pedro Venceslau na CNN 360º.
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A publicação, que contou com o apoio do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por meio de compartilhamento, provocou tensão no cenário político da direita. O incidente ocorreu em um momento delicado para as articulações políticas, sobretudo considerando as movimentações em relação às eleições de 2026.
Com o início do segundo semestre, as lideranças começam a traçar seus projetos políticos. Vários representantes da direita participam de reuniões em Brasília, incluindo um jantar organizado pelos partidos União Brasil e PP, cada um com sua proposta, porém em busca de unificar um nome para as eleições de 2026.
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A candidatura com o sobrenome Bolsonaro como candidato principal é vista como improvável pelos partidos do Centrão, que possuem recursos financeiros e tempo de televisão consideráveis. Venceslau, por sua vez, menciona que uma alternativa em análise seria a indicação de um Bolsonaro para a vice-presidência em uma chapa liderada por um dos governadores atuais.
Apesar dos ataques, os governadores têm optado por respostas ponderadas. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União-GO), por exemplo, ao ser questionado sobre o tema, utilizou uma analogia com sua experiência como médico, relacionando a situação a casos de pacientes que sofrem de traumas familiares.
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O cenário político se sobrepõe à convenção do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), que é o único governador com ambições presidenciais e que confrontou o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), também tem aumentado sua agenda com empresários, indicando um possível projeto para a presidência.
Fonte por: CNN Brasil