Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara dos Deputados, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal a decretação da prisão preventiva do deputado federal Eduardo Bolsonaro.
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A demanda foi apresentada ao STF algumas horas após a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, ter anunciado sanções contra o Brasil e declarado que o presidente Donald Trump não tem receio de empregar o poder militar em nome de “proteger a liberdade de expressão no exterior”.
A ameaça de ingerência externa, segundo Lindbergh, não é isolada e resulta “da articulação de atores políticos brasileiros que vêm solicitando apoio estrangeiro contra as instituições nacionais”.
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Lindbergh argumenta que a Câmara dos Deputados já despendeu mais de 721,3 mil reais com Eduardo desde sua transferência para os Estados Unidos, valor que compreende subsídios, parcelas parlamentares e despesas administrativas. O líder petista solicitou a Moraes que determine a interrupção imediata dos pagamentos.
Em mensagem no X, Eduardo comentou a ameaça à Casa Branca, afirmando: “Não esperem nada menos do que isto do presidente americano. Em seu raciocínio, como dizemos no Brasil, é troco de bala”. A manifestação, segundo Lindbergh a Moraes, demonstra a intenção de atentado contra a soberania e a ordem democrática.
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A decretação da prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro cumpre a função de interromper um ciclo de ofensas sucessivas às instituições brasileiras, praticadas à distância, mas com efeitos diretos no cenário político interno.
Alexandre de Moraes ainda não se manifestou em relação às solicitações.
Fonte por: Carta Capital
