Líder do Progressistas afirma apoiar a obstrução, porém defende a “vaga” de sessões plenárias

O coordenador do PP na Câmara, deputado Luizinho (RJ), declarou nesta quarta-feira (6) que a base parlamentar apoiará a obstrução dos trabalhos legislativos somente durante a semana. Ele criticou a utilização do plenário por membros da oposição em manifestação contra a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL).

Considero que a prisão do ex-presidente Bolsonaro é uma medida excessiva. É necessário seguir o devido processo legal. No entanto, devemos trabalhar no Congresso dentro da legalidade. A ocupação do plenário não resolve o problema. O plenário tem que ser soberano e tem que funcionar.

Foi feita a declaração a jornalistas no Fórum Saúde, promovido pelo Esfera Brasil e pelo laboratório farmacêutico EMS, em Brasília.

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Na tarde de hoje, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reuniu líderes para discutir a situação. “Atualmente há uma ocupação na Mesa da Câmara e do Senado. Vamos trabalhar para desfazer a ocupação”, declarou Luizinho.

O líder do PP informou que, na semana seguinte, o partido e o União Brasil irão defender a retomada das atividades regulares, em linha com os acordos firmados entre os presidentes das legendas, que em abril anunciaram a intenção de formar uma federação partidária.

Hoje, o União Progressistas está apoiando a obstrução, para esta semana, dentro de terça e quarta-feira, de ter concluído. Foi esse o compromisso […]. Para a semana que vem, a gente quer a retomada dos trabalhos da Casa dentro da normalidade, discutindo com legalidade, quais são os caminhos e quais são as opções legislativas.

Luizinho destacou que existe uma distinção entre o pedido atual da oposição e o texto que obteve grande respaldo para o regime de urgência no início do ano.

A assinatura da anistia, do pedido de urgência da anistia, foi baseada em uma proposta que contemplava a anistia para cada bancada que a solicitasse. Atualmente, há uma mudança de proposta para anistia ampla, geral e restrita. Não se trata do que foi acordado na época da coleta da assinatura da anistia. É necessário compreender como se deve proceder, destacou.

Fonte por: CNN Brasil