O presidente da Câmara, deputado Sustenes Cavalcante (PL-RJ), criticou veementemente a decisão do governo federal de substituir o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) por outras modalidades de arrecadação. Para ele, a medida representa “mais do mesmo” em um cenário econômico que classifica como “improvisado” e sem sinais de responsabilidade fiscal. “Ao trocar o IOF por outros impostos, o governo fez mais do mesmo. É um governo que improvisa na economia”, afirmou Cavalcante. Segundo o parlamentar, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “não tem condições nenhuma de resolver os problemas econômicos do Brasil”.
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A crítica também se estendeu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para o líder do PL, falta ao governo federal compromisso com o “básico” da gestão fiscal: o controle de gastos. “Precisamos de um economista para fazer o dever de casa, o básico, que é conter gastos. Isso o governo até agora não demonstra disposição de fazer, e a economia vai de mal a pior.”
Cavalcante alertou sobre os efeitos colaterais da troca tributária, ressaltando que setores estratégicos como o agronegócio e a habitação podem ser significativamente afetados. Ambos são considerados, segundo ele, importantes motores de geração de emprego e renda no Brasil. “Trocar esses impostos só vai comprometer o agronegócio e a habitação, que são grandes geradores de emprego e renda. Não vamos entrar nesta canoa furada do governo Lula. Somos contrários ao aumento de impostos.”
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Se a proposta seguir por meio de medida provisória, o líder do PL declarou que o partido deve reagir rapidamente com um Projeto de Decreto Legislativo para tentar impedir a mudança. “Se vier através de MP, nós entraremos imediatamente com o PDL para sustar, porque não é assim que vamos resolver o problema da economia do Brasil. Só vamos resolver com controle de gastos. É isso que o governo precisa fazer – e não quer.”
A substituição do IOF é uma das propostas do governo federal para assegurar o equilíbrio fiscal diante dos desafios econômicos de 2025. A equipe econômica ainda não especificou quais tributos substituirão o imposto atual, porém a proposta enfrenta forte oposição de parlamentares da oposição.
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Fonte por: Jovem Pan
