Líder do PL afirma que o IOF se tornou instrumento de extorsão no Palácio do Planalto
Sóstenes argumenta que o governo busca “impor” o IOF para pressionar o Congresso a aprovar emendas, e que uma seção da medida será rejeitada.
O presidente do PL na Câmara, deputado Sônia Cavalcante (RJ), criticou nas redes sociais na segunda-feira (2.jun.2025) as mudanças propostas pelo governo federal sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e declarou que o aumento se tornou uma “moeda de chantagem” do Planalto para obter mais emendas.
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O elevado aumento do IOF transformou-se em ferramenta de chantagem do Planalto: busca-se pressionar o Congresso a aprovar mais emendas, mesmo com recursos insuficientes para aposentados, segurança e saúde. Segundo o deputado, trata-se do Brasil do “pai dos pobres”: mais impostos, menos vergonha.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá atender à solicitação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), revogando o aumento do IOF sobre o risco sacado. Contudo, a elevação sobre cartões de crédito internacionais permanecerá em vigor, pelo menos até 2025.
Haddad deve adotar o caminho sugerido por Motta e amenizar a falta de arrecadação por meio de ações estruturais, com impacto a partir de 2026, principalmente com a revisão e o cancelamento de determinados subsídios fiscais.
O ministro teve reunião na noite de segunda-feira (2 de junho) com Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para tratar do impasse gerado pelo decreto que aumentou o IOF.
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Deputados federais ameaçam votar um PL (Projeto de Lei) para anular o decreto caso nenhuma ação seja implementada pelo Poder Executivo.
A equipe econômica do governo deseja alertar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes de sua viagem à França. Lula embarca às 20h desta 3ª feira (3.jun).
Este jornal digital constatou que nenhuma decisão será tomada sem a aprovação do chefe do Executivo.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.