Líder do Hezbollah afirma que “não haverá futuro” se o governo se opor ao grupo
Comunidades se opõem à pressão para abandonar armas.

O grupo Hezbollah sinalizou, na sexta-feira (15), com a possibilidade de uma guerra civil, afirmando que “não haveria vida” no Líbano caso o governo tentasse enfrentar ou erradicar o grupo apoiado pelo Irã.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O governo busca controlar o armamento, em consonância com um plano respaldado pelos EUA, após a campanha militar de Israel contra o Hezbollah, fundado há quatro décadas com o apoio da Guarda Revolucionária de Teerã.
O grupo persiste na resistência à pressão para se desarmar, sustentando que tal ato só ocorrerá após o fim dos ataques e da ocupação de uma área a sul do Líbano, anteriormente base do Hezbollah.
Leia também:

Embaixada dos EUA emitiu aviso sobre o “turismo de nascimento”

O governo americano considera que a iniciativa da organização Mais Médicos constitui um “golpe diplomático”

Costa Rica inicia construção de presídio modelo de El Salvador
“Esta é a nossa nação unida. Vivemos com dignidade juntos e construímos sua soberania juntos – ou o Líbano não terá vida se vocês se posicionarem do outro lado e tentarem nos confrontar e nos eliminar”, disse o líder, Naim Qassem, em um discurso televisionado.
Israel lançou ataques severos nos últimos dois anos, eliminando vários de seus líderes de alto escalão, incluindo o ex-líder Hassan Nasrallah, matando cerca de 5 mil de seus combatentes e destruindo uma grande parte de seu armamento.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na semana passada, o governo libanês designou o exército para restringir o porte de armas unicamente às forças de segurança do Estado, uma determinação que provocou indignação no Hezbollah.
Qassem acusou o governo de implementar uma “ordem americano-israelense” com o objetivo de eliminar a resistência, mesmo que isso resultasse em guerra civil e conflitos internos.
Diálogo possível
Contudo, ele afirmou que o Hezbollah e o movimento Amal, seu aliado muçulmano xiita, decidiram postergar quaisquer manifestações nas ruas enquanto persistisse a possibilidade de negociações.
Ainda há espaço para diálogo, adaptações e uma solução política antes que a situação se transforme em um conflito que ninguém deseja, declarou.
Se nos for imposto, estaremos prontos e não teremos outra opção… Nesse momento, ocorrerá um protesto nas ruas, em todo o Líbano, que se estenderá à embaixada americana.
O confronto entre o Hezbollah e Israel, que causou a destruição de áreas no Líbano, começou em outubro de 2024, quando a organização disparou contra posições israelenses na fronteira sul, em apoio ao seu aliado palestino, o Hamas, durante o início da guerra de Gaza.
O Hezbollah e o Amal continuam a exercer influência política, designando ministros xiitas para o governo e ocupando assentos xiitas no parlamento.
Contudo, pela primeira vez em anos, não possuíam um “terceiro de bloqueio”, o que lhes possibilitou vetar decisões governamentais no passado.
O Hezbollah mantém forte apoio entre a comunidade xiita no Líbano, contudo, os apelos por seu desarmamento têm crescido em outras camadas da sociedade.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
Aqui no Clique Fatos, nossas notícias são escritas com a ajudinha de uma inteligência artificial super fofa! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente você é 10/10! 😊 Com carinho, Equipe Clique Fatos📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)