O brasileiro Fábio Rosa Carvalho, também conhecido como “Fábio Nôia” e apontado como um dos líderes da maior organização criminosa do Rio Grande do Sul e integrante do Primeiro Comando da Capital, foi preso na noite de sexta-feira (1º) na capital argentina.
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O brasileiro de 41 anos foi detido ao sair do seu apartamento, localizado no bairro de Caballito, em Buenos Aires, e não ofereceu resistência.
A polícia de Buenos Aires divulgou imagens de um homem cercado por agentes da Cidade de Buenos Aires, da Ameripol e da polícia de Córdoba, durante o algemamento, e em seguida sendo transferido para uma viatura, utilizando um colete à prova de balas.
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Carvalho, identificado como um dos líderes da facção “Os Manos”, originária da região do Vale dos Sinos e que se tornou a principal do Rio Grande do Sul, também pertenceu à facção gaúcha “Cova Rasa” e possui antecedentes por tráfico de drogas, roubo e homicídios.
Ele se encontrava foragido desde 2023, após ter quebrado a monitoração eletrônica utilizada no Brasil. A partir daí, sua imagem foi incluída na lista vermelha de procurados da Interpol.
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Conforme informações da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o indivíduo esteve em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Lá, segundo o Deic, ele estabeleceu contato com a facção paulista PCC (Primeiro Comando da Capital), na qual obteve importância, atuando como um “elo” no envio de drogas para o Brasil.
O delegado João Paulo Abreu, diretor do Deic do Rio Grande do Sul, afirma que ele desempenha uma função bastante relevante no PCC, na logística do fornecimento de entorpecentes para a região do sul-sudeste do Brasil.
Antes de ir para Buenos Aires, Fábio Nôia ainda esteve na província argentina de Córdoba. Três integrantes do Deic do Rio Grande do Sul viajaram para a Argentina para a operação, realizada em conjunto com a polícia dessa província e com a da cidade de Buenos Aires, que resultou na prisão de Carvalho.
Após ser preso, Carvalho admitiu que seu objetivo era viajar para a Venezuela, afirmou Segundo Abreu.
Carvalho foi encaminhado para Córdoba, onde permanecerá à disposição da Justiça. Espera-se que seja submetido a um processo de extradição da Argentina e entregue às autoridades brasileiras na semana seguinte.
Fonte por: CNN Brasil