Alessandra Moja, líder comunitária da Favela do Moinho e irmã do traficante “Leo do Moinho”, foi presa na segunda-feira (8) durante a Operação Sharpe, que visa a atuação do PCC (Primeiro Comando da Capital) no centro de São Paulo.
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A prisão ocorre 13 anos após uma sentença por homicídio qualificado datada de 2005.
Alessandra Moja Cunha foi condenada a oito anos de reclusão em regime semiaberto, em razão da prática de homicídio qualificado cometido em coautoria, ocorrida em dezembro de 2005.
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Foi detida em agosto de 2018 e transitou para o regime aberto em novembro de 2019, beneficiando-se de progressão de pena por meio do trabalho e estudo.
Quem são os presos na operação contra o PCC na Favela do Moinho, em SP.
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Polícia apreende nova prisão e investiga possível ligação com o Primeiro Comando de Capital.
A prisão atual, segundo o MPSP, está relacionada ao crime organizado, atualmente ligada ao tráfico de drogas e à coerção de moradores em um contexto de reurbanização da Favela do Moinho.
A Operação Sharpe, do MPSP com apoio policial, levou à prisão de oito indivíduos, entre eles Alessandra, sua filha Yasmin Moja e José Carlos da Silva, também conhecido como “Carlinhos”, que sucedeu “Leo do Moinho” no tráfico de drogas.
A acusação indica que Alessandra desempenhou um papel fundamental na organização de protestos com o objetivo de impedir intervenções policiais, além de auxiliar o irmão em atividades criminosas.
A Operação Sharpe é um desdobramento da Operação Salus et Dignitas do ano passado, que envolveu “Leo do Moinho”, o qual, mesmo sob custódia, prosseguia emitindo ordens do quartel. A ação mais recente tem como objetivo desmantelar o grupo que buscava se reorganizar.
A CNN busca contato com a defesa dos mencionados.
Fonte por: CNN Brasil