O 5º leilão de petróleo da União, realizado na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) nesta 5ª feira (26.jun.2025), excedeu as previsões do governo e pode arrecadar até R$ 28 bilhões, com um volume de 74,5 milhões de barris entre 2025 e 2026.
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O valor excede os R$ 25 bilhões previstos inicialmente pelo MME (Ministério de Minas e Energia) e faz parte de um conjunto de ações apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para fortalecer as finanças do governo, considerando as dificuldades em aprovar o aumento do IOF.
O presidente da PPSA (Pré-Sal Petróleo SA), Luis Fernando Paroli, projeta um leilão de aproximadamente 100 milhões de barris de petróleo para o ano de 2026. A empresa, fundada em 2013, tem como objetivo comercializar a parte de petróleo e gás natural da União nos acordos de partilha de produção.
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Na quinta-feira, foram oferecidos 7 lances com volumes de petróleo da União, referentes aos campos da Bacia de Santos.
O leilão registrou participação recorde: 10 empresas concorreram, com a inclusão de participantes inéditos, como a norueguesa Equinor e a norte-americana ExxonMobil.
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Destacam-se a Petrobras, que conquistou 3 dos 7 leilões, e a Petrochina/Mataripe, com 2. A Equinor obteve 1 lote, e o consórcio Galp/ExxonMobil arrematou o último. Os vencedores têm a possibilidade de retirar o petróleo diretamente das plataformas e vendê-lo ou exportá-lo sem restrições de preço.
Adicionalmente, a PPSA também registrou os maiores valores por barril já oferecidos nessa disputa. Um consórcio entre a Petrochina e a Refinaria de Mataripe, controlada pelo fundo Mubadala, apresentou o lance mais competitivo: desconto de apenas US$ 0,65 sobre a cotação do Brent para petróleo extraído do campo de Itapu.
Fonte por: Poder 360
