Palmeiras Reage a Diferenças no Tratamento de Casos no STJD

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, manifestou seu descontentamento com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na segunda-feira, 10 de novembro de 2025. A reação se deve ao adiamento do julgamento de Bruno Henrique, atacante do clube, em uma investigação relacionada a supostas irregularidades envolvendo apostas no Brasileirão de 2023.

Leila Pereira questionou a aparente desigualdade no tratamento entre os casos. A presidente destacou que, enquanto o processo envolvendo Bruno Henrique se estende por meses com o jogador atuando normalmente, o caso do volante Allan foi concluído em um período mais curto.

Essa disparidade na tramitação dos processos é o foco da crítica.

O julgamento de Bruno Henrique foi reprogramado para a quinta-feira, 13 de novembro de 2025, às 15h. A acusação aponta para o jogador ter forçado um cartão amarelo em uma partida contra o Santos. Apesar da punição inicial de 12 partidas de suspensão em setembro, o atleta continua a jogar devido a um efeito suspensivo.

Por outro lado, Allan foi expulso em julho de 2025 em um jogo contra o Fluminense. Após cumprir a suspensão automática, recebeu uma nova partida de punição em outubro. O STJD manteve a decisão no domingo, 9 de novembro de 2025, o que impede o volante de jogar contra o Santos no próximo sábado, 15 de novembro de 2025.

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Leila Pereira enfatizou que o campeonatos devem ser decididos dentro de campo e que o clube não tolera ser prejudicado em momentos cruciais da temporada. O Palmeiras já havia levantado questões semelhantes em outras ocasiões, como em outubro, quando o diretor Anderson Barros criticou denúncias contra o lateral Piquerez, o zagueiro Gustavo Gómez e o auxiliar técnico João Martins, referentes a reclamações durante partidas.

O resultado do recurso apresentado pelo Flamengo poderá resultar em absolvição de Bruno Henrique, na redução da punição ou no aumento da mesma.