Labubu, sexualização: como lidar com tendências na redação do Enem?

Tópicos que se destacam em 2025 podem se tornar referências e aprofundar o conteúdo do texto.

27/08/2025 11:36

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Labubu, sexualização: como lidar com tendências na redação do Enem?
(Imagem de reprodução da internet).

A redação do Exame Nacional do Ensino Médio constitui uma das etapas mais esperadas e complexas da avaliação.

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O assunto é determinado alguns meses antes, mas isso não implica que as discussões atuais – como a febre dos Labubus e o debate sobre a sexualização – sejam deixadas de fora. Pelo contrário: eventos recentes e tendências do momento podem ser utilizados como material para enriquecer a argumentação, aumentando as possibilidades de uma avaliação positiva.

O tema do Enem é geralmente abordado entre maio e junho, estando então pronto antes da aplicação. Assim, qualquer tendência ou novidade que surja posteriormente não se torna o foco em si, mas pode ser utilizada na redação. Referências atuais enriquecem significativamente o conteúdo, comenta Tanay Gonçalves, professora de Redação da Plataforma Professor Ferretto.

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A adolescência e a infância na era digital.

Um exemplo adicional é o debate recente sobre a sexualização e a exploração de crianças nas redes sociais, trazido à tona recentemente com denúncias do influenciador Felca. Para Tanay, esse tema não seria o foco principal neste ano, visto que o processo de elaboração da prova foi finalizado meses antes, mas pode servir como suporte para abordar questões sociais relevantes.

A exposição das crianças na internet já era possível de acontecer. A discussão sobre a adultização e a erotização é um repertório abundante que entra como atualidade para enriquecer uma redação. Seja sobre infância, trabalho infantil virtual ou superexposição de crianças, esses elementos auxiliam a contextualizar melhor o argumento, afirma a docente.

Repositório além de filósofos

A professora ressalta que repertório não se limita a citar filósofos ou obras clássicas. Notícias, debates recentes e fenômenos culturais também desempenham essa função. “As atualidades também contam como repertório. Elas servem para ilustrar, contextualizar e demonstrar que o estudante está conectado com o que acontece no mundo. Essa é uma diferença importante para quem busca uma redação bem avaliada no Enem”, recomenda.

Com mais de 4,8 milhões de inscritos no Enem 2025, segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), os estudantes precisam se preparar não apenas dominando técnicas de escrita, mas também sabendo relacionar o tema proposto com acontecimentos relevantes. “Um repertório atualizado mostra maturidade de leitura do mundo e pode fazer diferença na hora da correção”, finaliza a educadora.

Fonte por: CNN Brasil

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