O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr., reintegrou 942 funcionários demitidos do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) e do NIH (Institutos Nacionais de Saúde). A decisão foi divulgada na terça-feira (24 de junho de 2025) durante audiência no Subcomitê de Saúde da Câmara dos Representantes em Washington D.C.

Das contratações refeitas, 722 profissionais retornaram ao regime do contrato coletivo de trabalho e 220 ao National Institutes of Health. A decisão foi motivada pelas dificuldades operacionais enfrentadas pelas agências após as demissões.

Kennedy afirmou ao Subcomitê de Saúde da Comissão de Energia e Comércio da Câmara dos Representantes que havia trazido 722 indivíduos de volta ao CDC e 220 ao NIH devido à incapacidade de concluir seu trabalho.

A reintegração ocorre em linha com o plano de Kennedy para remodelar as agências de saúde norte-americanas, o que envolve a eliminação de 10 mil empregos na FDA, no CDC e no NIH. O secretário admitiu que alguns dos funcionários demitidos eram indispensáveis para o bom funcionamento das instituições.

Antes das reestruturações, Kennedy pretendia extinguir 2.400 empregados do CDC e 1.200 do NIH. A proposta orçamentária do presidente Donald Trump (Partido Republicano) para 2026 prevê a redução de US$ 18 bilhões no financiamento do NIH e US$ 3,6 bilhões do CDC.

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Kennedy argumentou em sua declaração inicial na audiência que as reduções de pessoal economizariam US$ 1,8 bilhão por ano aos contribuintes e tornariam o Departamento de Saúde e Serviços Humanos mais eficiente, supervisionando as demais agências.

A sessão desta terça-feira (24 de junho) visava analisar os projetos de despesas com saúde propostos por Kennedy, em relação ao orçamento apresentado pelo presidente Trump para 2026.

Não foram revelados os critérios utilizados para selecionar os funcionários que retornaram às agências, nem se haverá novas readmissões além das 942 já anunciadas.

Fonte por: Poder 360