Modelo Sofre Necrose Após Procedimento Estético em Jaraguá do Sul

A modelo Karim Kamada, de 51 anos, enfrenta sérias complicações após realizar um procedimento estético com uma caneta pressurizada em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. O tratamento, que visava a redução de celulite e gordura localizada através do uso de enzimas, foi iniciado em maio deste ano e aplicado duas vezes por semana.

Complicações e Negativas da Profissional

Após poucas sessões, Karim começou a apresentar dores intensas, vermelhidão e febre na área tratada. A responsável pelas aplicações, Vanderléia de Fátima Andrade Santos, de 46 anos, inicialmente diagnosticou os sintomas como uma simples inflamação, apesar das evidências.

Evolução da Necrose e Reclamações

As complicações se intensificaram, evoluindo para inflamações severas, formação de nódulos e celulite infecciosa. Uma das lesões resultou em um abscesso necrosado, exigindo cirurgia para a remoção da pele comprometida no glúteo esquerdo e na perna. Karim também precisou passar por uma segunda operação devido ao surgimento de novas lesões.

Resposta da Profissional e Ações da Vigilância Sanitária

Em entrevista à CNN, Karim relatou ter buscado ajuda de diversos especialistas, mas ter sido informado de que não existia tratamento específico para as complicações relacionadas a procedimentos estéticos injetáveis. A profissional inicialmente reconheceu a gravidade da situação e prometeu reembolso, mas não estabeleceu um prazo. Posteriormente, ela começou a solicitar repetidamente fotos, valores de gastos e provas de que havia recebido, visando ganhar tempo e preparar sua defesa, sem demonstrar intenção de reparar os danos.

Interdição da Clínica e Acompanhamento Médico

Segundo o boletim de ocorrência, Karim realizou dois exames de corpo de delito. A Vigilância Sanitária foi acionada e constatou que Vanderléia estava proibida de exercer atividades estéticas por não possuir a qualificação necessária. A clínica estética também foi interditada. Karim continua em tratamento há três meses, com o uso de antibióticos, medicamentos e acompanhamento médico. A CNN tentou contato com Vanderléia e a Polícia Civil de Santa Catarina, mas não obteve resposta até o momento.

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