As taxas das DI apresentaram pouca variação nesta segunda-feira (1º), com movimentos mais significativos nos títulos de maior prazo, à medida que os investidores operavam em um cenário de agenda desatualizada, tanto no âmbito externo quanto interno.
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À tarde, a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2027 era de 13,935%, em comparação com 13,965% na sessão anterior. A taxa para janeiro de 2028 registrava 13,275%, em relação a 13,271%.
Entre os contratos de longo prazo, a taxa para janeiro de 2031 era de 13,555%, em comparação com 13,5% na taxa de ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2033 apresentava taxa de 13,735%, em relação a 13,672%.
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A expectativa dos investidores locais já era de uma primeira sessão de baixa volatilidade em razão do encerramento do mercado dos Estados Unidos devido ao feriado do Dia do Trabalho, o que eliminou a influência usual dos resultados dos títulos do Tesouro sobre a taxa de juros brasileira.
A situação doméstica também não ofereceu elementos relevantes para influenciar as decisões de negócios dos investidores, com uma cobertura jornalística local limitada e a ausência de informações econômicas oficiais.
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As mínimas correções identificadas em algumas taxas representaram um movimento de posicionamento para o restante da semana, que deverá apresentar uma variedade de fatores a serem considerados pelos investidores.
A principal notícia da terça-feira (2) será a divulgação dos números do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil referente ao segundo trimestre, momento em que o mercado buscará avaliar o impacto da política monetária restritiva do Banco Central, que manteve a taxa Selic em 15% ao ano.
Pesquisas Focus do BC indicaram que analistas revisaram para baixo suas projeções de inflação para este e o próximo ano, contudo, tal fato não impactou significativamente as taxas das DI.
Os agentes acompanharão de perto o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado, o que pode modificar a avaliação de risco político sobre o país.
A expectativa externa se concentra na sexta-feira (5), quando o governo dos Estados Unidos publicará seu relatório de emprego para o mês de agosto, o que poderá impactar as próximas decisões do Federal Reserve.
Fonte por: CNN Brasil