Junta militar da Guiné retira do diálogo três dos principais partidos de oposição
A autoridade vetou todos os atos de protesto a partir de 2022 e deteve, julgou ou enviou ao exílio diversos chefes de oposição.

Os militares no poder na Guiné suspenderam, por 90 dias, três partidos políticos importantes do país, incluindo o do ex-presidente Alpha Condé, em uma nova restrição imposta antes de um referendo constitucional, conforme informações da AFP.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A decisão do Ministério da Administração Territorial foi divulgada em um momento em que os principais partidos e organizações da sociedade civil deste país da África Ocidental convocaram manifestações a partir de 5 de setembro, denunciando, segundo eles, uma tentativa de usurpar o poder por parte do chefe da junta, o general Mamadi Doumbouya.
Ademais, a Assembleia do Povo da Guiné, sob a liderança de Condé, suspendeu a União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), do ex-primeiro-ministro Cellou Dalein Diallo, e o Partido da Renovação e do Progresso (PRP), conforme consta no comunicado do ministério.
Leia também:

Advogado-geral solicita pena capital contra ex-presidente da República Democrática do Congo

O Tribunal de Justiça da Argentina investiga corrupção em agência destinada a pessoas com deficiência, com envolvimento da irmã do presidente Milei

Homem é deportado incorretamente e preso após retornar é solto nos EUA
Os partidos não cumpriram as obrigações exigidas, indicando que possuíam um prazo de três meses para solucionar as infrações identificadas.
A oposição critica a realização, em 21 de setembro, de um referendo sobre uma nova Constituição promovido pelo general Doumbouya, que ascendeu ao poder em setembro de 2021 após depor o presidente civil Alpha Condé, que governava há mais de uma década.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A autoridade restringiu todos os atos de protesto a partir de 2022 e deteve, julgou ou enviou ao exílio diversos líderes da oposição.
No final de junho, Doumbouya apresentou uma proposta de Constituição. O texto permite o retorno ao governo civil, ainda que não especifique se ele poderá concorrer nas próximas eleições presidenciais.
A ata mencionava que nenhum dos líderes, membros do governo ou chefes de instituições poderia concorrer à eleição.
A implementação de uma nova Constituição poderia extinguir essa restrição, em um país que permaneceu por décadas sob regimes autoritários.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
Aqui no Clique Fatos, nossas notícias são escritas com a ajudinha de uma inteligência artificial super fofa! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente você é 10/10! 😊 Com carinho, Equipe Clique Fatos📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)