Junta militar da Guiné retira do diálogo três dos principais partidos de oposição

A autoridade vetou todos os atos de protesto a partir de 2022 e deteve, julgou ou enviou ao exílio diversos chefes de oposição.

23/08/2025 11:19

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Junta militar da Guiné retira do diálogo três dos principais partidos de oposição
(Imagem de reprodução da internet).

Os militares no poder na Guiné suspenderam, por 90 dias, três partidos políticos importantes do país, incluindo o do ex-presidente Alpha Condé, em uma nova restrição imposta antes de um referendo constitucional, conforme informações da AFP.

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A decisão do Ministério da Administração Territorial foi divulgada em um momento em que os principais partidos e organizações da sociedade civil deste país da África Ocidental convocaram manifestações a partir de 5 de setembro, denunciando, segundo eles, uma tentativa de usurpar o poder por parte do chefe da junta, o general Mamadi Doumbouya.

Ademais, a Assembleia do Povo da Guiné, sob a liderança de Condé, suspendeu a União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), do ex-primeiro-ministro Cellou Dalein Diallo, e o Partido da Renovação e do Progresso (PRP), conforme consta no comunicado do ministério.

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Os partidos não cumpriram as obrigações exigidas, indicando que possuíam um prazo de três meses para solucionar as infrações identificadas.

A oposição critica a realização, em 21 de setembro, de um referendo sobre uma nova Constituição promovido pelo general Doumbouya, que ascendeu ao poder em setembro de 2021 após depor o presidente civil Alpha Condé, que governava há mais de uma década.

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A autoridade restringiu todos os atos de protesto a partir de 2022 e deteve, julgou ou enviou ao exílio diversos líderes da oposição.

No final de junho, Doumbouya apresentou uma proposta de Constituição. O texto permite o retorno ao governo civil, ainda que não especifique se ele poderá concorrer nas próximas eleições presidenciais.

A ata mencionava que nenhum dos líderes, membros do governo ou chefes de instituições poderia concorrer à eleição.

A implementação de uma nova Constituição poderia extinguir essa restrição, em um país que permaneceu por décadas sob regimes autoritários.

Fonte por: Carta Capital

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