Julho registrou o terceiro mês mais quente da história mundial
O calor ultrapassou os 50ºC no Golfo, Iraque e, pela primeira vez, na Turquia, ao mesmo tempo em que chuvas fortes causaram a morte de centenas de pesso…

Em 2025, o mundo experimentou o terceiro mês de julho mais quente já registrado, após dois anos de temperaturas recordes para o mês, embora diversas regiões tenham sido afetadas por climas extremos, informou o serviço europeu de monitoramento climático nesta quinta-feira, 7.
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Intensos chuvos causaram inundações no Paquistão e no norte da China, ao mesmo tempo em que Canadá, Escócia e Grécia lidaram com incêndios e diversos países da Ásia e da Escandinávia registraram temperaturas recordes em julho.
Após dois anos do julho com as temperaturas mais altas já registradas, foi interrompida uma série de recordes de temperaturas globais, declara Carlo Buontempo, diretor do Serviço de Mudança Climática Copernicus, da União Europeia.
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Entretanto, isso não implica que a mudança climática tenha cessado, observou. Continuamos a observar os efeitos de um planeta em aquecimento, completou.
Julho apresentou uma leve queda em relação ao mesmo mês nos dois anos anteriores, com uma média de 1,25ºC acima da era pré-industrial (1850-1900).
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Entretanto, o incremento aparentemente modesto provocou que tempestades, ondas de calor e outros eventos climáticos se tornassem mais perigosos e devastadores.
“Monitoramos em julho os impactos de um planeta em aquecimento, como as ondas de calor intensas e as inundações devastadoras”, declarou Buontempo.
Em maio, a temperatura ultrapassou os 50°C no Golfo, Iraque e, pela primeira vez, na Turquia, ao mesmo tempo em que chuvas torrenciais causaram a morte de centenas de pessoas na China e no Paquistão.
Em Espanha, mais de mil óbitos foram associados ao calor de julho, representando um quarto do número registrado no mesmo período de 2024, de acordo com uma entidade pública.
A principal fonte de CO2 que causa o aumento da temperatura é a queima de petróleo, carvão e gás para a produção de eletricidade.
A menos que controlemos rapidamente as concentrações de gases do efeito estufa na atmosfera, devemos esperar não apenas novos recordes de temperatura, mas também o agravamento de seus impactos, alertou Buontempo.
A primeira metade de julho registrou as piores condições de seca na Europa e na região do Mediterrâneo, conforme análise da AFP com dados do Observatório Europeu de Secas.
As temperaturas permaneceram abaixo do normal na América do Sul, no Norte, Índia e em áreas da Austrália e África, incluindo a Antártica.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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