Julgamento Trabalhista Permanente indeferiu pedido para revogar prisão preventiva de Netanyahu
O tribunal negou a suspensão do inquérito contra o primeiro-ministro e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por acusações de crimes de guerra.

O Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia, na Holanda, rejeitou o pedido de Israel para revogar os mandados de prisão contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (Likud, direita) e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant (Likud, direita). A decisão foi publicada nesta quarta-feira (16.jul.2025). Consulte o documento integral (PDF – 304 kB, em inglês).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Tribunal Internacional de Justiça também negou um pedido para suspender a investigação sobre crimes de guerra em território palestino, ligados à guerra contra o Hamas. Tel Aviv rejeita formalmente a jurisdição do TPI sobre suas ações militares em Gaza.
Israel sustenta que não existiria fundamento jurídico válido para sustentar as ordens. Afirma que a decisão da Câmara de Apelações, proferida em abril de 2025, que determinou que as objeções israelenses fossem passíveis de jurisdição do tribunal, invalidaria a base legal dos mandados.
Leia também:

Trump acusa seus apoiadores de envolvimento no caso Epstein

Ex-funcionária recebe compensação após demissão por manifestação contra ações de Israel na Cisjordânia

Fluminense visa transferir Jhon Arias para o futebol inglês
A corte julgou esse argumento equivocado. De acordo com eles, a Câmara de Apelações apenas invalidou uma decisão processual relacionada ao momento da objeção jurisdicional de Israel, e não a base jurisdicional substancial para a emissão dos mandados de prisão.
Enquanto não se obtém uma decisão final sobre a questão de jurisdição envolvendo Israel, a determinação anterior permanece válida.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Ademais, recusou o pedido de suspensão da investigação, afirmando que o artigo 19 do Estatuto de Roma se aplica apenas a questões de admissibilidade de casos, e não a controvérsias sobre jurisdição.
O TPI decretou a prisão preventiva de Netanyahu, Gallant e Ibrahim al-Masri, denominado pelo TPI como líder do Hamas, acusado de participação em atos criminosos no contexto do conflito em Gaza.
Todos são acusados de crimes contra a humanidade e crimes de guerra ligados ao conflito em Gaza. Em fevereiro de 2025, o tribunal cancelou a prisão preventiva de al-Masri após receber informações sobre seu falecimento.
Em junho, os Estados Unidos aplicaram sanções a quatro juízes do Tribunal Internacional de Justiça em retaliação pela emissão de uma ordem contra Netanyahu. Dois desses magistrados compõem o painel que decidiu rejeitar o pedido israelense.
A decisão divulgada mantém as ordens vigentes até que o tribunal avalie as alegações israelenses acerca de sua competência para examinar a atuação durante o conflito.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação Clique Fatos
Aqui no Clique Fatos, nossas notícias são escritas com a ajudinha de uma inteligência artificial super fofa! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente você é 10/10! 😊 Com carinho, Equipe Clique Fatos📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)