A Justiça dos Estados Unidos determinou a deportação de Mahmoud Khalil, líder de diversos protestos estudantis a favor da Palestina, para a Argélia ou Síria devido a falhas em sua solicitação de autorização de permanência, conforme documentos judiciais divulgados na quarta-feira, 17.

A juíza Jamee Comans ordenou que o réu abandonasse os Estados Unidos para a Argélia ou, como alternativa, para a Síria.

A ordem, datada de 12 de setembro, aponta para a ausência de informações completas no pedido de migração de Khalil.

Este tribunal conclui que o demandado distorceu intencionalmente fatos relevantes.

Khalil declarou que “não é surpreendente que o governo Trump continue adotando retaliações” em relação a ele por exercer a liberdade de expressão.

Leia também:

Reino Unido impõe 90 novas sanções à infraestrutura petrolífera da Rússia e terminais na China

Venezuela denuncia EUA por facilitar narcotráfico no Caribe e ignora o Pacífico

Cortes de financiamento podem deixar 13,7 milhões em fome extrema, alerta PMA sobre Haiti, Somália e Sudão

O presidente do diretório estudantil nasceu na Síria, com pais de origem palestina, porém possui residência legal permanente nos Estados Unidos, estando casado com uma americana e sendo pai de um filho nascido no país.

Foi preso em março e permaneceu três meses sem liberdade, durante um processo de possível deportação.

O ex-aluno da Universidade de Columbia se destacou como um dos principais líderes dos protestos a favor da Palestina nos campi universitários dos Estados Unidos, em oposição à condução da guerra de Israel em Gaza contra o grupo islamista Hamas.

Fonte por: Carta Capital