Votação de Alexandre de Moraes e Reações Políticas
Líderes políticos comentaram o voto do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que decidiu pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus pelo envolvimento na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
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Reações de Parlamentares e Apoio ao Ex-Presidente
Deputados que apoiam o ex-presidente manifestam apoio e mencionam perseguição política por Moraes, ministro relator do caso.
A deputada federal Carolina de Toni (PL-SC) declara que o voto do ministro representa “mais um capítulo da perseguição política”.
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A deputada federal Carolina de Toni (PL-SC) afirma: “A democracia está sendo desmantelada diante de nós, em um claro esforço para destruir a direita e sacrificar o maior líder do Brasil”.
O senador Marcos Rogério (PL-RO) afirmou: “O processo contra Bolsonaro sobre o suposto ‘golpe’ está cheio de vícios e é nulo do início ao fim. Cerceamento de defesa, tribunal parcial, decisões combinadas… justiça? Aqui não existe.”
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Reações da Base do Governo
Após o voto de Moraes, na saída da sala do colegiado da Primeira Turma, os deputados da base do governo Jandira Feghali (PCdoB – RJ), Rogério Correia (PT-MG) e Ivan Valente (PSOL-SP), declararam que o ministro Alexandre de Moraes, além de defender a democracia brasileira em seu voto, respondeu expectativas.
“Um voto que historicamente responde pela primeira vez a uma tentativa de golpe de Estado, punindo e condenando não só um ex-presidente da república por essa razão, mas quatro militares de alta patente. Isso não é pouca coisa, muita gente morreu para que a gente chegasse até aqui.”
Para Correia votou a favor da condenação, o que representou um “fim de jogo” para Bolsonaro e para o extremismo golpista.
“O golpismo persiste. Seja na invasão das mesas [da Presidência dos plenários] no Senado e ou na Câmara, seja no projeto que eles propõem de anistia ampla, geral e irrestrita.”
Núcleo 1: Membros Envolvidos no Plano de Golpe
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe:
- Alexandre Ramagem, deputado federal e antigo presidente da Agência Brasileira de Inteligência.
- Almir Garnier, almirante de esquadra que liderou a Marinha durante o governo de Bolsonaro.
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro.
- Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Bolsonaro.
- Mauro Cid, antigo ajudante de ordens de Bolsonaro.
- Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa durante o governo Bolsonaro;
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo Bolsonaro, concorreu à vice-presidência em 2022.
Crimes Acusados
Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:
- Organização criminosa armada.
- Esforço de supressão da ordem constitucional democrática.
- Golpe de Estado
- Dano causado por violência ou grave ameaça.
- Degradação de bens tombados.
A exceção se refere a Ramagem. No início de maio, a Câmara dos Deputados aprovou um pedido de suspensão da ação penal contra o parlamentar. Desta forma, ele responde apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
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Fonte por: CNN Brasil