Juiz Sean Lane aprova reestruturação da dívida da Azul, permitindo eliminação de US$ 2 bilhões e novos investimentos da American Airlines e United Airlines.
Um juiz norte-americano autorizou, nesta sexta-feira (12), a reestruturação da dívida da Azul, permitindo que a companhia aérea elimine mais de US$ 2 bilhões em obrigações financeiras. A decisão também possibilita que a empresa obtenha novos recursos por meio de uma oferta de direitos de subscrição de ações, além de investimentos da American Airlines e da United Airlines.
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O juiz Sean Lane aprovou o plano de recuperação judicial da Azul durante uma audiência em White Plains, Nova York. O plano transforma uma parte significativa da dívida existente em ações e possibilita a captação de recursos com a emissão de novos papéis.
Como parte do processo de recuperação, a United e a American Airlines se comprometeram a investir até US$ 300 milhões em ações da Azul. O presidente-executivo da companhia, John Rodgerson, destacou que a aprovação judicial coloca a empresa em uma posição financeira mais favorável.
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Rodgerson mencionou que a expectativa era de que a Azul saísse do processo com uma alavancagem de três vezes, mas agora a previsão é de 2,5 vezes. Ele ressaltou que a redução da dívida é um passo importante para a companhia.
O executivo enfatizou que a diminuição da dívida é fundamental, com uma redução de 60% nas obrigações financeiras e uma economia de cerca de US$ 200 milhões anuais em juros. Além disso, a dívida relacionada ao aluguel de aeronaves também está em queda, com uma redução de 28%.
Rodgerson comentou que, apesar de manter uma frota semelhante, a companhia está economizando US$ 300 milhões por ano com essas mudanças financeiras.
Autor(a):
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.