O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a prisão preventiva do empresário Renê da Silva Nogueira Junior após o homicídio do operador de limpeza Laudemir de Souza Fernandes. A decisão foi tomada em audiência de custódia, enfatizando a gravidade dos atos e o risco social associado ao indivíduo.
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Ademais do homicídio, Renê também é investigado por ameaça contra a motorista do caminhão. O juiz manifestou surpresa com a conduta do acusado, que, após cometer o crime hediondo, foi preso em uma academia, questionando: “Comete um crime desse porte, desse nível e vai treinar numa academia?”.
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O juiz destacou que o homicídio duplamente qualificado restou comprovado pela motivação de suma inimportância, em confronto com uma confusão de trânsito, na qual o empresário tentava ultrapassar o veículo de coleta de lixo, com trabalhadores. A vítima, em serviço e vulnerável, sofreu um ferimento no abdômen e faleceu no local devido a uma hemorragia interna.
Veja abaixo trecho da audiência:
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Repetição intencional.
A determinação da prisão preventiva também se baseou na reiterada prática delitiva do empresário, que já responde a outra ação penal por lesão corporal grave no contexto de violência doméstica, com resultado de fratura no braço da vítima.
O empresário já tinha registros policiais anteriores no Rio de Janeiro referentes a violência doméstica e atropelamento com vítima fatal.
Em 2003, uma mulher moveu uma ação contra Renê por agressão, que foi processada no Jecrim (Juizado Especial Criminal). Posteriormente, ele foi acusado de ter agredido sua noiva em um momento de tentativa de reconciliação, quando a vítima alegou ter sofrido um “mordida na costas”.
Em 2011, Renê esteve envolvido em um acidente de carro que resultou na morte de uma mulher de 50 anos, atropelada quando atravessava a rua no Posto 11 do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O boletim de ocorrências indicou que o veículo se movia em alta velocidade. A vítima não resistiu aos ferimentos e veio a falecer.
Fonte por: CNN Brasil