JPMorgan apresenta plano de US$ 1,5 trilhão para fortalecer indústrias dos EUA
Iniciativa planeja investimentos diretos de até US$ 10 bilhões em ações e capital de risco.
JPMorgan Chase Lança Iniciativa de Segurança e Resiliência
Na última segunda-feira (13), o JPMorgan Chase revelou a Security and Resiliency Initiative, um ambicioso plano de US$ 1,5 trilhão para a próxima década. O objetivo é “facilitar, financiar e investir em indústrias essenciais para a segurança e a resiliência econômica nacional”.
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Conforme o comunicado do banco, a iniciativa inclui investimentos diretos de até US$ 10 bilhões em ações e capital de risco, focando em empresas americanas que buscam “impulsionar o crescimento, estimular a inovação e acelerar a manufatura estratégica”.
Dependência de Fontes Não Confiáveis
Jamie Dimon, presidente e CEO do JPMorgan, destacou que “tornou-se dolorosamente claro que os Estados Unidos se tornaram excessivamente dependentes de fontes não confiáveis de minerais críticos, produtos e manufatura”.
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Ele enfatizou que a segurança do país está atrelada à força e resiliência da economia americana, defendendo a necessidade de acelerar investimentos e remover “obstáculos como regulamentações excessivas, atrasos burocráticos e paralisia partidária”.
Foco em Quatro Áreas Principais
O plano do JPMorgan se concentrará em quatro áreas principais: cadeias de suprimentos e manufatura avançada, defesa e aeroespacial, energia e resiliência, além de tecnologias estratégicas e de fronteira. Essas áreas incluem 27 subsegmentos, abrangendo desde construção naval até nanomateriais e energia nuclear.
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O banco já planejava financiar cerca de US$ 1 trilhão em apoio a clientes desses setores, mas agora pretende aumentar esse valor em até US$ 500 bilhões, representando um acréscimo de 50%.
A iniciativa também prevê a contratação de novos especialistas e a formação de um conselho consultivo externo, composto por líderes dos setores público e privado.
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.
