Apesar o futebol manter-se como paixão nacional, a faixa etária entre 18 e 24 anos é a que menos acompanha o esporte regularmente, conforme dados de uma pesquisa da Serasa em colaboração com o instituto de pesquisa Opinion Box.

Felipe Schepers, cofundador do Opinion Box e especialista em pesquisa, detalhou no CNN Esportes S/A deste domingo (13) o que o estudo revela sobre a relação dos brasileiros com o esporte.

A pesquisa analisou aproximadamente três mil indivíduos em todo o território nacional, considerando as variáveis gênero, faixa etária e classe social.

Cerca de 75% da população brasileira relata assistir a partidas esportivas ou acompanhar notícias relacionadas ao futebol.

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Ao serem questionados sobre qual esporte escolheriam, 52% indicaram o futebol. Em seguida, o vôlei obteve 11% das preferências, e a ginástica alcançou 6% dos votos, impulsionada pelos resultados recentes de Rebeca Andrade nos Jogos Olímpicos de Paris.

A CNN, Simone Biles destaca rivalidade com Rebeca Andrade na ginástica.

<h2 id="Jovens-nos-estádios“>Jovens nos estádios: priorizando a presença nas arquibancadas, em detrimento do consumo excessivo de telas.

Adicionalmente, o grupo entre 18 e 24 anos se destaca como o que mais frequenta estádios, conforme apurado na pesquisa. Assim, embora os jovens apresentem menor consumo de futebol em residências ou por meio de dispositivos eletrônicos, eles buscam intensificar a vivência física e social de assistir a jogos ao vivo.

Há dois dados relevantes nesta pesquisa. Um deles é que, ao se tratar de acompanhar o futebol, a faixa etária de 18 a 24 anos apresenta a menor porcentagem de pessoas que o fazem. Contudo, quando se considera a ida ao estádio, o público mais frequente é o de 18 a 24 anos.

O interesse renovado dos jovens pelo futebol se deve à modernização dos estádios brasileiros após a Copa de 2014, com espaços mais atuais e estrutura convidativa.

Verifique os estádios da Copa do Mundo Feminina de 2027 no Brasil.

id=”Futebol-para-todos-porém-com-despesas-elevadas”>Futebol para todos, porém com despesas elevadas.

Ao ser perguntado sobre a influência da renda na participação, Felipe declarou que o dinheiro não é um obstáculo para o interesse. A pesquisa indica que o futebol desperta atenção em todas as classes sociais, com torcedores de diferentes rendas consumindo o esporte com frequência similar.

A distinção reside no valor financeiro: ao passo que certos indivíduos preferem investir em vivências diferenciadas, a grande parte permanece restrita devido aos custos elevados.

A pesquisa revela que o interesse em frequentar o estádio é semelhante para todas as pessoas, independentemente da renda, classe social, faixa etária ou gênero. Destaca-se que 61% afirmam que, com ingressos mais acessíveis, frequentariam o estádio com mais frequência. Adicionalmente, 32% manifestariam disposição para pagar mais por experiências mais exclusivas.

Isso representa uma chance para os clubes: desenvolver estratégias que conciliem a inclusão de torcedores de baixa renda com o atendimento a públicos dispostos a investir mais em conforto e exclusividade.

A Serasa, que conduziu o estudo com base em seu eixo de educação financeira, ressalta que compreender esses hábitos é fundamental para planejar não apenas o consumo responsável, mas também o futuro do futebol no país.

id=”CNN-Esportes-S-A”>CNN Esportes S/A

Com Felipe Schepers, o CNN Esportes S/A alcança a 103ª edição. Apresentado por João Vitor Xavier, o programa aborda os bastidores de um mercado que movimenta bilhões e é um dos mais lucrativos do mundo: o esporte.

Atualmente, os temas mais relevantes do universo do futebol, sob a ótica da economia e dos negócios.

Fonte por: CNN Brasil