O caso do bolo de mandioca envenenado que resultou na morte de Lucas da Silva Santos, um jovem de 20 anos, causou choque em São Bernardo do Campo (SP). A Polícia Civil investiga o crime, que teve uma mudança na identificação do autor, e agora concentra suas análises no padrastro da vítima.

Jovem morre em SBC após 10 dias de internação por bolinho de mandioca.

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Bolinho de mandioca envenenado: detalhes da investigação

Em 11 de julho, Lucas da Silva Santos apresentou mal-estar após consumir um bolinho de mandioca envenenado. Foi hospitalizado em estado grave, com sinais de intoxicação.

Em 12 de julho, a Polícia Civil do 3º D.P. de São Bernardo do Campo deu início à investigação por tentativa de homicídio. Inicialmente, a tia, que preparou os bolinhos, foi apontada como suspeita, porém, ela negou envolvimento.

Em 15 de julho, o padrastro, Ademilson Ferreira dos Santos, passou a ser o principal suspeito em razão de inconsistências e por ter fornecido os bolinhos. A motivação seria ciúme e possessividade, com relatos de abuso e de que ele “pensou em matar” o enteado.

Em 16 de julho, Ademilson foi detido provisoriamente. Ele deverá ser formalmente acusado de homicídio triplamente qualificado. Lucas faleceu na segunda-feira (20).

Linha do tempo

Revisar o ocorrido.

Ademilson Ferreira dos Santos é o principal suspeito do crime. A investigação inicialmente se concentrava na tia da vítima, mas foi direcionada a ele em razão das diversas controvérsias e inconsistências em seus depoimentos, e por ter manipulado e entregue pessoalmente os cinco “bolinhos”.

A motivação para o crime parece estar relacionada a ciúmes intensos e comportamento possessivo, com informações de que Ademilson praticava abusos sexuais com os sobrinhos e temia a saída de Lucas, visto que o jovem planejava se mudar e iniciar um novo relacionamento. Ademilson chegou a enviar uma mensagem a um pastor, declarando que havia pensado em matar Lucas.

Ademilson foi detido provisoriamente pela Polícia Civil, mesmo após um pedido anterior de prisão ter sido recusado. A polícia espera pelos laudos para identificar a substância exata do veneno, porém a hipótese de “chumbinho” foi desconsiderada pelos médicos.

Fonte por: CNN Brasil